Técnico foi demitido depois de viver sua primeira crise no Timão - GettyImages
ENTREVISTA!

Fábio Carille comenta pressão de trabalhar no Corinthians e afirma: "Muitos jogadores sentiram demais"

Treinador falou sobre seu estilo defensivo e garantiu não estar arrependido por suas declarações

Guilherme Assumpção Publicado em 23/11/2019, às 12h03

Após a demissão do Corinthians, o treinador Fábio Carille vem concedendo algumas entrevistas para contar os últimos momentos no comando da equipe paulista. Desta vez, o comandante não se mostrou arrependido pelas declarações que deu sobre o desempenho do time e afirmou que sua atitude serviu como aprendizado para sua carreira.

“Não me arrependo (das entrevistas). Eu sei muito bem o que falei. Principalmente, dois dias depois do jogo contra o CSA. Eu sei bem o que eu falei e falo com 90% dos jogadores. Quando fez todo esse barulho, eu fiz questão de assistir várias vezes, eu falo de vergonha e parece que é um time que não é treinado. Eu estou falando do meu trabalho. Que parece que não estou dando treinos. Vários jogadores falaram que a imprensa é fogo, a gente assistiu, a gente viu. Depois, outras pessoas que ficaram chateadas depois viram de outra forma, também. Eu sei bem o que eu falei. Foi um aprendizado. Esse momento que eu passei é um momento que você não quer passar nunca, mas que vai passar. Foi o meu primeiro. Isso te caleja para outras situações”, explicou Carille em conversa exclusiva com o site Globo Esporte.

Carille ainda comentou sobre a pressão que existe quando se trabalha em um grande clube do futebol brasileiro. Para ele, alguns jogadores sentiram essa pressão e não conseguiram desempenhar todo seu talento.

“Trabalhar sob pressão não é fácil e no Corinthians é pressão. Muitos jogadores ali sentiram demais. Jogadores que têm potencial, mas que não acertavam passe de três metros. Muitos jogadores com pouco tempo de Corinthians e que no jogo você percebe erros por insegurança. Erra um passe e já pensa no que vai ler nas redes sociais. Isso é experiência, é conhecer. Se os jogadores que não estão muito bem neste ano seguirem no clube, estarão melhores em 2020. É processo”, revelou.

Questionado sobre seu estilo defensivo, o treinador garantiu não ter medo de ficar marcado por essa característica e contou a forma como pensa o jogo de futebol.

“O que eu penso do futebol é equilíbrio. Nenhum técnico pode ser ofensivo e nenhum pode ser defensivo. Tem que ter equilíbrio. O Fábio que eu tenho visto marcado em várias reuniões que eu tenho feito é aquele Fábio de 2017/18. O que eu quero é ter o controle do jogo, posse de bola, entrar no campo do adversário com qualidade. Gostei do que aconteceu em 2017, que foi o time que mais trocou passes. Aquele time deu liga, deu conjunto. É isso que vou procurar onde estiver”, ponderou Carille.


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