PSG terá que buscar o resultado para avançar até a próxima fase - GettyImages
CHAMPIONS LEAGUE

Dirigente do Dortmund alfineta PSG e aponta ponto fraco da equipe francesa para duelo da Champions

Clubes se enfrentaram na partida de ida das oitavas de final e o Borussia venceu por 2 a 1

Guilherme Assumpção Publicado em 19/02/2020, às 15h01

A repercussão da vitória do Borussia Dortmund sobre o PSG na última terça-feira, 18, vem movimentando os bastidores dos dois clubes. O triunfo do time alemão por 2 a 1 deu boa vantagem para o jogo de volta das oitavas de final da Champions League.

Logo após a partida, Hans-Joachim Watzke, dirigente do Dortmund, alfinetou a equipe francesa. Para ele, o rival sente as eliminações recentes na competição e o fator emocional pode ser fundamental para que o Dortmund avance para a próxima fase.

“O PSG está agora sobre máxima pressão. Se nos qualificarmos, o mundo entrará em colapso em Paris. O PSG teve esse trauma do Manchester United no ano passado. Essa ameaça nos dá uma vantagem psicológica inegável”, falou o dirigente na zona mista do confronto.

O resultado negativo também mexeu com os bastidores do time francês por conta das declarações de Neymar Jr após o jogo. O brasileiro reclamou por ter ficado longo período afastado dos gramados e afirmou que a decisão de ser poupado partiu do PSG.

O treinador Thomas Tuchel também falou sobre o assunto e analisou que a falta de ritmo realmente atrapalhou o craque da equipe. Em entrevista coletiva, Tuchel disse não se arrepender da decisão de poupar o atleta, mas reconheceu que o tempo inativo prejudicou o desempenho de Neymar.

“Sabemos que a relação técnica entre ele (Mbappé) e Ney é boa. Mas jogamos o dobro de partida que o Dortmund fez nas últimas semanas. Tivemos problemas de lesão com jogadores-chave. E eles sentiram a falta de ritmo, a dureza da competição, como vimos com Neymar”, disse Tuchel.

“Tenho que tomar decisões antes da partida e assumo total responsabilidade (pelo resultado). Ninguém pode dizer o que teria acontecido se tivéssemos atuado num esquema diferente. Senti que jogamos com um pouco de medo. Medo de errar. Agora é buscar soluções e ter paciência”, concluiu.


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