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Whindersson e Filipek fazem duelo de tatuados

Fil’G, especialista em artes visuais e tatuador de grandes personalidades brasileiras, analisou os desenhos dos lutadores

Rafael da Hora Publicado em 18/04/2023, às 13h35

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Whindersson e Filipek se encararam na semana passada - Andrea Vicente
Whindersson e Filipek se encararam na semana passada - Andrea Vicente

O influenciador, comediante e agora lutador Whindersson Nunes enfrentará o polonês Filip Marcinek, o Filipek, no próximo dia 22, em Londres, no High Stakes. Durante coletiva realizada em São Paulo, no último dia 12, os ânimos ficaram exaltados quando o polonês chamou o piauiense de corno e alegou que o brasileiro não era homem de verdade.

As provocações continuaram nas redes sociais, aonde Filipek trocou o próprio nome do perfil para “Whindersson is weak” [Whindersson é fraco, em inglês].

Apesar de todas as ofensas desferidas pelo polonês, Whindersson permanece focado, e alaga que todos os ataques serão resolvidos no octógono. Fil’G, especialista em artes visuais e tatuador de grandes personalidades brasileiras, como o craque Neymar e o pugilista Popó Freitas, apontou a diferença das abordagens das tatuagens dos rivais e como a escolha de arte e tema reflete diretamente na forma como eles se enfrentam.

“A tatuagem funciona como representações da personalidade da pessoa. Podemos ver os reflexos das escolhas das imagens e associar com o que a pessoa é ou, até mesmo, com a mensagem que quer passar para o mundo. O Whindersson, por exemplo, escreveu ‘Piauí’ na barriga. Além de ser uma homenagem a sua terra natal, é uma referência ao vocalista do Maroon 5, que escreveu ‘Califórnia’ no abdômen. Ele pensou que seria engraçado alguém com Piauí exatamente no mesmo lugar”, explica Fil’G.

O tatuador traça um paralelo com Filip, e explica que as tatuagens do influenciador polonês buscam impactar aqueles que as vislumbram.

“O oponente do Whindersson, por sua vez, tem nos braços a figura de uma representação da morte, além de outra de uma espécie de xamã, com uma máscara quebrada, que revela o rosto desfigurado. Ambas têm como objetivo mostrar força e intimidar os observadores. Estas escolhas refletem o posicionamento agressivo do polonês nos embates”, comenta.

Por fim, apesar das tatuagens descontraídas do brasileiro, Fil’G pontua que determinadas escolhas de locais também transmitem uma mensagem específica.

“As tatuagens no rosto, por exemplo, mesmo que se trate de um chapéu de cangaceiro ou um ‘smile’, a presença delas traz essa impressão intimidadora. Eu, por exemplo, tenho o rosto tatuado e todos acham que sou um Pitbull. Quando me conhecem, descobrem que eu sou um Poodle [risos]”, finaliza.