De acordo com o CEO da NS Esportes, Rodrigo Geammal, os dribles femininos realizados na Austrália e Nova Zelândia serão importantes para impulsionar a modalidade entre as mulheres
Redação Publicado em 20/07/2023, às 15h04
Os holofotes do planeta bola se voltam, a partir desta quinta-feira (20), à Oceania, precisamente para Austrália e Nova Zelândia, países que sediam a Copa do Mundo de Futebol Feminino. A abertura do evento esportivo aconteceu no estádio Eden Park, em Auckland, com a disputa da partida entre Nova Zelândia e Noruega, vencida pelas anfitriãs por 1 x 0.
Disputada na Austrália e na Nova Zelândia, para os brasileiros, a competição terá o fuso-horário como empecilho, com horário das partidas decisivas sendo realizadas nas madrugadas ou nas primeiras horas da manhã do dia. Porém, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) conta com expectativa positiva para adesão do público tanto brasileiro, quanto global como telespectadores da Copa do Mundo Feminina, com estimativa de 2 bilhões de espectadores ao redor do mundo acompanhem os jogos.
De acordo com o CEO da NS Esportes, Rodrigo Geammal, esse número é expressivo e possui um significado importante para o esporte feminino e pondera que, apesar de haver um longo caminho pela frente, a visibilidade da categoria é muito maior e essa estimativa da Fifa é uma prova exata disso.
“A Copa do Mundo tem papel fundamental nessa estimativa da FIFA. A competição impulsiona essa modalidade esportiva e potencializa o reconhecimento às mulheres no esporte, levando motivação à nova geração a praticar o esporte. Não diferente da última competição masculina, o evento estimula a captação de um número maior de patrocinadores e empresas de comunicação que levarão imagens do torneio para o mundo”, explica.
A profissionalização do futebol feminino se mantém crescente em diversos países. Segundo dados da FIFA, a última disputa do torneio feminino contou com média de 1,12 bilhão de pessoas que acompanharam a competição e nesta edição, o número estimado é quase dobrado.
