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Campeonato Mundial de Jet Ski 2023 acontecerá na Austrália, no começo de junho

Em entrevista exclusiva, principal esperança de medalha para o Brasil, Bruno Jacob comenta preparação e aponta desafios da modalidade

Redação Publicado em 24/05/2023, às 18h45

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Bruno Jacob é esperança de medalha para o Brasil no Campeonato Mundial de Jet Ski - Divulgação/Arquivo Pessoal
Bruno Jacob é esperança de medalha para o Brasil no Campeonato Mundial de Jet Ski - Divulgação/Arquivo Pessoal

Os esportes aquáticos estão com boas expectativas para o próximo mês de junho. Dentro do calendário de eventos, uma das modalidades mais aguardadas é o Campeonato Mundial de Jet Ski, a ser disputado entre os próximos dias 1º e 04, em Sunshine Coast, em Queensland, na Austrália.

A competição terá mais de 100 atletas de alto nível e reunirá diversas modalidades radicais de praia, como skate, bike, jet e surf. Entre todos esses competidores, um brasileiro, natural da Bahia, se destaca como esperança de medalha para o país: Bruno Jacob, multicampeão dos mais diferentes torneios da categoria, como Campeonato Brasileiro e o Campeonato Mundial de Jet Sky, realizado em Salvador. O esportista chega a sua 13ª participação do circuito do esporte e, durante conversa exclusiva com a reportagem, o soteropolitano afirma que chega na Austrália em seu melhor momento e em seu auge físico.

Me encontro no meu melhor momento. Estou realizando ótimas manobras para que os árbitros fiquem surpreendidos e concedam uma ótima nota. Tenho uma boa equipe ao meu lado, que estará comigo na Austrália e, consequentemente, deixará a competição menos desafiadora. Acredito que eu esteja com uma boa forma física e mentalmente para conseguir me concentrar 100% na competição. Outro fator favorável é o local onde será realizado o torneio, pois estou bem habituado com suas particularidades”, afirmou.

Um torneio tiro-curto e com tamanha importância como o Campeonato Mundial de Jet Ski exige estratégias diferentes das competições com durações maiores e apresenta desafios dos mais variados. Perguntado sobre quais são as maiores adversidades que os competidores podem enfrentar, Bruno aponta a saúde mental como um dos fatores que podem atrapalhar o desempenho dos atletas.

“Acredito que a maior dificuldade é a questão da saúde mental. Se você conseguir se concentrar 100% na competição, certamente terá um desempenho muito bom. Durante a preparação para o torneio, devemos conhecer as particularidades do local onde será realizado e treinar em cima delas para que, caso elas apareçam, não sejamos surpreendidos e consigamos manter um ótimo desempenho”.

A rotina de treinos de Bruno no pré-torneio fica ainda mais intensa. A preparação é focada em duas etapas: tanto na academia para o fortalecimento de músculos, quanto no mar, para a execução de manobras. O baiano explica que ele treina todos os dias, por causa da alimentação.

“Nossa preparação começou há bastante tempo e ela é focada em dois tipos de treino: o realizado na academia e o realizado no mar. Ambos são fundamentais, pois tanto o fortalecimento de músculos quanto a prática de execução de manobras possuem o mesmo grau de importância. Agora, com a aproximação do Campeonato Mundial, a intensidade fica ainda mais elevada”.

Atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor de Jet Ski no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Para Bruno, a popularização da modalidade no país é questão de tempo, tendo em vista o surgimento de novos atletas e a vontade de meninos e meninas de quererem praticar.

“Vejo com bons olhos o crescimento da popularidade da modalidade no Brasil. O surgimento de novos meninos e meninas interessados no esporte é um indício de que estamos conseguindo atrair pessoas. Minha ambição é alastrar cada vez mais o profissionalismo do Jet Ski”, concluiu Bruno Jacob.

(Com colaboração: Nícolas Robert)