Entidade responsável pela maior liga de futebol americano disse que seguirá usando do seu poder para conscientização
Pedro Ungheria Publicado em 12/06/2020, às 11h28
Desde que George Floyd foi assassinado nos Estados Unidos, a vida dos norte-americanos virou de cabeça para baixo! Além dos inúmeros protestos que tomaram conta das ruas de Nova York e dos demais estados, muitas celebridades e personalidades usaram de seus respectivos poderes de influência para tentar dar mais visibilidade ao assunto que gera muita polêmica em todo o mundo.
Na área dos esportes, muitos atletas de grande expressividade, como LeBron James, Colin Kerpernick, Stephen Curry, Ronaldo Fenômeno e outros atletas renomados fizeram questão de expor seus respectivos pontos de vista e suplicar para que este tipo de situação deixe de acontecer.
A NFL, entidade responsável pela maior liga de futebol americano do mundo, foi um dos principais cenários usados pelos atletas para demonstrações de insatisfação com o atual cenário.
Em pronunciamento oficial, a entidade afirmou que não ia punir os profissionais que usassem de seus tempos dentro das partidas para protestarem contra o racismo.
A fim de ir um pouco mais a diante nesta luta por igualdade, na manhã desta sexta-feira, 12, foi emitido um comunicado, em nome da NFL afirmando que será feita uma doação de R$1,2 bilhão para o combate do preconceito sistêmico nos Estados Unidos.
A intenção dos mandatários é que os fundos ajudem a suportar a bata contra as injustiças históricas e em curso enfrentadas pelos negros. Além disso, desejam usar do poder da marca NFL para seguir alavancando as causas.
“A NFL e seus clubes vão continuar a trabalhar de forma colaborativa com jogadores para apoiar programas e endereçar uma reforça na justiça criminal, reformas na polícia e avanços educacionais e econômicos. Além do compromisso financeiro, vamos continuar a alavancar a rede da NFL e todas as nossas propriedades de mídia para enfatizar mais a conscientização e promover a educação de questões de justiça social para nossos fãs e ajudar a promover a unidade”, dizia a publicação.
Até então, um dos protestos mais comuns estava sendo o ato de ajoelhar na hora do hino do país, antes do começo das partidas. Ato que foi repudiado pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump.
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