Diretor do clube francês nega que venda de uniforme seja suficiente para pagar vencimentos de jogadores como Lionel Messi
Apesar do elenco superestrelado do Paris Saint-Germain, o clube não paga os salários de jogadores como Lionel Messi apenas com o merchandising. Durante o congresso “SportBiz” em Barcelona, na Espanha, Marc Armstrong, diretor de parcerias do clube, descartou que o faturamento com camisas seja suficiente para bancar o jogador argentino, que foi capaz de alavancar as vendas de uniformes após ser anunciado no início da temporada.
“Isso é perguntado pela mídia toda vez que um grande jogador é contratado. Infelizmente, não. Nós amaríamos que fosse o caso. Obviamente, vendemos uma grande quantidade de camisas, mas, como qualquer um que trabalha nessa indústria sabe, a estrutura dos acordos e as limitações da cadeia global de fornecimento... Nós não conseguimos acompanhar a demanda”, disse Marc Armstrong, citado pelo jornalista Rodrigo Capelo, do “Globo Esporte”.
O clube não fatura 100% do valor das vendas das camisas, uma vez que precisam ser descontados os impostos, custos de produção, percentual do lojista e o faturamento da fornecedora de materiais esportivos.
“Nós estamos em ligações todos os dias com nossos amigos da Nike, para que eles produzam a maior quantidade de camisas que eles conseguirem. Olha, nós vendemos muito merchandising? Sim, eu mencionei milhões e milhões de euros nas primeiras três horas de vendas online. Cada unidade que chega já é imediatamente vendida. Isso paga o salário? Não, eu adoraria que pagasse. Mas é uma parte importante de todo o mix”, finalizou.
Anunciado em agosto, Messi superou em mais de 50% as vendas de camisas de Neymar um mês após assinar com o clube. De acordo com o jornal “Cope”, da Espanha, 150 mil camisas foram vendidas em sete minutos. O modelo se esgotou em menos de 24h.