Kylian Mbappé tem contrato com o PSG até a metade de 2024 e possui uma cláusula de extensão por mais uma temporada; cenário não é dos melhores
Lucas Miluzzi Publicado em 24/05/2023, às 11h17
O cenário para uma continuidade de Kylian Mbappé no PSG não é dos melhores. O atacante não está feliz com o clube desde o início da temporada, quando as coisas não começaram a se encaixar. A sua função no esquema tático utilizado por Galtier não o agradava, um possível atraso salarial do Paris no mês de setembro também foi algo que o incomodou, além das contratações prometidas e que não foram cumpridas.
Com isso, Mbappé se desgastou ainda mais com a diretoria do PSG, que o vê como uma peça fundamental para todo o seu plano de conquistar uma Champions League. De acordo com "L'Equipe", mesmo com o interesse do Paris Saint-Germain em acionar a cláusula de renovação contratual de Kylian, a tendência é de que ele se recuse a ficar até 2025 no time da capital francesa.
A ideia de Mbappé é de cumprir o contrato até a próxima temporada e ficar livre no mercado. O PSG, segundo a publicação, deve adotar o mesmo estilo de estratégia que fez com que o atacante aceitasse permanecer no clube por mais dois anos. Ou seja, os próximos meses serão decisivos para que o jogador decida por ficar na França ou buscar novas experiências em outras ligas.
Recentemente, o seu nome voltou a ser ligado com o Real Madrid. O clube não tem negociações com o atacante neste momento e foca em apenas fechar a contratação de Bellingham, que se tornou uma prioridade para o time merengue. A ideia, segundo as informações que chegam da Espanha, é de que os Merengues busquem a chegada de Kylian em 2024, quando ele possivelmente não terá mais contrato com o PSG.
Mbappé é o maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain e deve continuar com os grandes números até a temporada de 2023/24. O cenário para que ele permaneça no clube após o final da próxima jornada europeia terá que ser totalmente diferente do atual. A tendência é de que ele seja o protagonista absoluto no próximo ano, visto que Messi e Neymar não devem seguir na França.
