Narrador esportivo Galvão Bueno viu suas contas bancárias pessoais serem bloqueadas pela Justiça paulista; entenda o que aconteceu para tal decisão
A Justiça paulista determinou o bloqueio das contas bancárias pessoais do narrador esportivo e jornalista, Galvão Bueno. Porém, se depararam com somente R$36,87 disponíveis. A decisão foi tomada durante um processo de um antigo sócio do locutor na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana, mas com representação no Brasil.
O ex-sócio, Alex Reiller de Moraes, possuía 10% das cotas da empresa e era o seu administrador. Os dois romperam o vínculo em 2018, mas Galvão não encerrou a empresa nem formalizou a exclusão do antigo parceiro do quadro societário.
Então, Moraes processou o locutor, argumentando que tal fato o estava prejudicando, visto que precisava da documentação para poder entrar em uma outra sociedade. Ele também alega que, sem a exclusão de seu nome dos quadros da empresa, corria o risco de ser responsabilizado por atos da Bueno Wines.
A Justiça deu razão para Moraes, determinando que fosse feita a exclusão de seu nome da sociedade. Porém, Galvão não entregou todos os documentos necessários e sofreu uma multa de R$71,5 mil. Como não pagou, houve um bloqueio de suas contas, além das contas da empresa, tendo sido obtidos cerca de R$51 mil. O narrador se defendeu na Justiça, dizendo que para encerrar a sociedade, era necessário arcar com uma quantia significativa na Itália, e que não houve acordo entre os sócios de como seria feito o pagamento.
Galvão também alegou que o valor da multa foi calculado de forma errada, “com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais”. O narrador também disse que os valores penhorados estão acima do devido. O Juiz não aceitou a argumentação, mas o locutor ainda pode recorrer.
Galvão Bueno 
