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Futebol / E AGORA?

Juiz mantém parte do salário de Willian Bigode bloqueado e dá aviso

Decisão do juiz faz alerta para “resistência injustificada ao andamento do processo”, não descartando punição ao jogador

Redação Publicado em 27/11/2023, às 21h12

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William Bigode - Getty Images
William Bigode - Getty Images

A Justiça negou o novo pedido da defesa de Willian Bigode, do Athletico Paranaense, para que o salário do atacante não fosse penhorado em 30% no processo movido pelo lateral Mayke, do Palmeiras, no qual se investiga uma possível fraude nos investimentos feitos em criptomoedas pela empresa Xland.

A defesa do jogador já havia tentado mudar a decisão, com o argumento de que o atacante não pode ser considerado responsável pelo dinheiro que sumiu do ex-companheiro e que o contrato assinado por Mayke tinha como garantia as pedras de alexandrita, avaliadas em R$2 bilhões, valor considerado irreal por especialistas. A decisão do juiz Christopher Alexander Roisin, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, entretanto, avisa que há indícios de que as pedras não são avaliadas e que voltar a tratar de “assuntos já apreciados e rejeitados na instância será interpretado como resistência injustificada”, podendo gerar aplicação das penas de litigância de má-fé.

No começo do ano, o Fantástico revelou que Mayke e Gustavo Scarpa, atualmente jogando pelo Olympiacos, da Grécia, haviam investido cerca de R$10,4 bilhões em criptomoedas em uma empresa indicada por Bigode. O trio foi muito amigo enquanto defendiam juntos o Verdão. O lateral e o meio-campista acionaram a justiça para tentar recuperar os valores investidos, que deveriam ter sido resgatados ano passado. Os jogadores disseram que tentaram sacar, mas não obtiveram sucesso. Em boletim de ocorrência, Scarpa afirma que investiu R$6,3 milhões, enquanto Mayke teria colocado R$4,083 milhões na empresa Xland Holding Ltda. A promessa era de um retorno de 3,5% a 5% ao mês, bem acima do que indica o mercado. À polícia, os dois contaram terem feito o negócio por indicação de Willian, que jogou pelo Palmeiras até 2021 e é dono da empresa WLJC Gestão Financeira.

Willian segue como réu no processo que investiga o sumiço do dinheiro investido pelos ex-companheiros. Além da empresa do atacante, sua esposa e sócia Loisy Coelho, além de outra sócia, Camila Moreira de Biasi Fava, também continuam réus.