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Futebol / NOVO COMANDANTE

Apresentado no São Paulo, Dorival destaca consciência do passo na carreira

Apresentado no São Paulo, o técnico Dorival Júnior elogiou o trabalho de Rogério Ceni e projetou segunda passagem no clube; treinador estreia no final de semana

Redação Publicado em 21/04/2023, às 14h32 - Atualizado às 14h40

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Apresentado no São Paulo, Dorival destaca consciência do passo na carreira - Transmissão/ São Paulo TV
Apresentado no São Paulo, Dorival destaca consciência do passo na carreira - Transmissão/ São Paulo TV

Anunciado na última quinta-feira, o técnico Dorival Júnior foi apresentado pelo São Paulo na tarde desta sexta, 21. Na entrevista coletiva no CT da Barra Funda, o treinador falou sobre a segunda passagem pelo clube e destacou que o Tricolor pode mirar objetivos maiores na temporada 2023.

A primeira vez em que o comandante esteve no Morumbi no cargo foi entre 2017 e 2018; Dorival foi demitido após uma derrota no clássico contra o Palmeiras. O aproveitamento do time em sua condução em 40 partidas foi de 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas.

“Estou vindo para o São Paulo com esse objetivo. Venho para um clube gigante, que, de repente, não vive o momento que merece, mas que pode voltar a ser em questão de meses, de tempo, o que já foi. Tudo vai depender do trabalho, dedicação, de acreditarmos, de estarmos confiantes. Estou plenamente consciente do passo que estou dando”, disse Dorival, que chega ao clube com vínculo até o fim de 2024.

“E espero que aconteça tudo que eu almejo. Para mim é uma sequência do trabalho que deixei em 2018. Eu cheguei com o São Paulo na zona de rebaixamento e até o último jogo contra o Bahia, o São Paulo era o líder de pontos do segundo turno. Com o gol a gente caiu para terceiro. Aquilo mostrou que algo ficou plantado aqui dentro. Volto com esse espírito. Na minha carreira tem alguns passos assim”, completou o treinador.

O São Paulo volta a campo no próximo sábado, 22, às 18h30 (horário de Brasília), no Morumbi, para o duelo contra o América-MG, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O time contará com a estreia de Dorival no banco de reservas.

Confira outras respostas de Dorival

Trabalho de Rogério Ceni

“Vou tentar manter o trabalho do Rogério. Eu só tenho um dia de trabalho. Amanhã vai ter mudança? Esquece, não vai. Será aos poucos. O que espero é uma mudança comportamental, atrás dos resultados. Temos que nos preocupar a estar mudando a todo instante, sempre querendo o máximo e melhor. Mas eu vou tentar que o próprio trabalho do Rogério seja aproveitado.

Eu nunca chego a uma equipe com uma forma de jogar, porque só aqui dentro que vou conhecer o perfil e características dos atletas. Podemos ter algumas coisas, mas nada de mudar um padrão que já vem sendo feito.”

Reforços

“Eu acho que temos que pensar jogo a jogo, rodada a rodada. Teremos decisão na semana que vem, mas temos que pensar no América. Janela, contratações, eu não penso. Vou trabalhar com os que aqui estão. O São Paulo sempre estará atento ao mercado, mas nesse instante eu tenho que valorizar e extrair ao máximo do que aqui estão. E depois ajustes que possam ser necessários. A partir daí buscar sempre qualificar dentro do possível e sem nos apressemos para que isso aconteça. Teremos uma pausa sem que os clubes possam inscrever.”

Cobranças da torcida

“Acho que isso tudo é a vivência que vivemos. Eu falei em 2014, saindo do Palmeiras, que ele estava preparado para conquistas. No Flamengo quando saí lá atrás eu disse que quando ganhasse um embalaria vários. Falei com o presidente do São Paulo e disse que o trabalho aqui até pode sair um pouco mais demorado, mas tem muitos garotos e vão precisar amadurecer. Mas é um trabalho consistente mais do que em outras equipes e até aqui no São Paulo mesmo.”

Trabalho no Tricolor

“Sempre cito um caso que o Klopp demorou quatro anos para ganhar um título expressivo. No Brasil um treinador para passar do quarto mês precisa conquistar resultado. Lá fora tem a paciência, já conhecem seu trabalho e sabem o que você já desenvolveu. Eu acredito na continuidade, um trabalho que possa desenvolver. Aí fora de repente um treinador apenas esse processo seja preenchido. Aqui no Brasil vem um, dois, três, corrige, volta...

Quem está certo? A história está mostrando... Estamos dando passos para trás e aí fora andando a passos largos. Está na hora de mudarmos isso, mas é um processo. Foi prejudicial ao futebol brasileiro. Tem que ter calma, paciência. Mais pra frente eu devo parar e eu não devo ver isso num modo geral.”