Lendário treinador acredita que novato francês está cada vez mais adaptado ao estilo da franquia do Texas e compara gigante com ídolos do time
Redação Publicado em 19/01/2024, às 16h04
Nesta última quarta-feira, 17, durante uma entrevista coletiva depois da derrota contra o Boston Celtics, o lendário treinador do San Antonio Spurs, Gregg Popovich, reconheceu que, mesmo com a campanha da atual temporada da franquia do Texas sendo muito ruim, o começo de Victor Wembanyama no time é animador. O experiente técnico até mesmo comparou o jovem francês com outras grandes estrelas que treinou ao longo de sua longeva carreira.
Além disso, o treinador não via suas coletivas atraírem tanta atenção há algum tempo. Na cidade de Boston, se surpreendeu com quantos jornalistas estavam presentes e questionou: “Estamos nos playoffs?”. O efeito Wemby está também na mídia ao seu redor. Pop ainda garantiu que o jogador não pode ter seu jogo contido e aprendido isso ao comandar outra lenda dos Spurs: Manu Ginóbili.
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“Eu não posso tirar alguns instintos de seu jogo. Foi o que aprendi, acima de tudo, quando treinei Manu. Você às vezes prende alguns jogadores em um sistema, mas tanto ele quanto Wembanyama vão além disso. Ginóbili me ensinou a calar a boca e deixá-lo jogar. Ele faz coisas no garrafão que eu nunca poderia ensinar a ele. Parte disso é sobre sua altura e sobre como tem noção de espaço para se aproveitar disso. Ele faz coisas incríveis, mas também gosta de sair para o perímetro e se mostrar versátil. Ele traz isso com bastante frequência. Em algum momento, será mais eficiente, mas mostra o quão abrangente é o seu jogo ainda como novato”, afirmou o treinador.
O pivô também já foi colocado em situações adversas pelo treinador. Wemby ficou no banco no começo do terceiro quarto ao lado de outros três titulares quando os Spurs estavam sofrendo uma dura derrota para o Atlanta Hawks e o camisa 1 não tinha nenhum ponto na partida. Porém, quando voltou, anotou 26 pontos e quase comandou uma virada. Isso fez com que Popovich comparasse o pivô com os dois maiores nomes da história do time: Tim Duncan e David Robinson.
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“Tenho muita sorte por ele ser tão maduro e ter uma mentalidade tão forte. Isso, sobretudo, é o mais importante para alguém que joga como ele. Não digo apenas do resultado, da vitória ou da derrota, mas também sobre quais ações tomar dentro de um jogo e o pensamento em prol da equipe. Nesse sentido, ele me lembra Tim e David. Eles sempre se preocuparam mais em como fazer acontecer, do que no resultado final. Os processos são importantes, e ele tem o dele. Por fim, ele sabe que não pode pular essas etapas e tem feito um grande trabalho”, completou o treinador.
