Pep Guardiola relembra fases da carreira, e elege pior derrota como trienador - GettyImages
FUTEBOL EUROPEU

Pep Guardiola relembra fases da carreira, e elege pior derrota como trienador

Em entrevista que foi ao ar nesta quinta-feira, técnico do Manchester City relembrou momentos como jogador e técnico

Gabriela Santos Publicado em 06/02/2020, às 17h07

Um dos nomes mais vitoriosos do futebol atual, Pep Guardiola também já amargou duras derrotas. Em entrevista ao youtuber espanhol DjMariio, publicada nesta quinta-feira, o técnico do Manchester City relembrou momentos de sua carreira como jogador e treinador.

"Com 23, 24 anos foi quando eu era melhor. Eu era meio-campista de passe, não tinha finalização, não tinha drible, jogo aéreo ruim, não era rápido ... sobrevivi, a maneira como joguei no Barcelona me ajudou. Às vezes assisto a um jogo daquela época e agora não jogaria. Agora eles estão muito mais preparados. Agora, com a maneira como cuidamos deles e com a tecnologia de treinamento, fisioterapeutas, médicos", declarou Guardiola.

Sobre a pior derrota da carreira, Guardiola elegeu a goleada por 4 a 0 sofrida pelo Bayern diante do Real Madrid, na semifinal da Champions League da temporada 2013/14.

"O 4 a 0 com o Bayern. Fiz coisas que não sentia, coloco toda a culpa em mim. Não poderíamos jogar como jogamos contra aquele Real Madrid. Era um timaço", destacou.

Em sua carreira como jogador, ele recordou a chegada de Ronaldo Fenômeno ao Barcelona, em 1996. Para Pep Guardiola, aquela foi a melhor temporada do atacante brasileiro.

"Eu nunca tinha visto aquilo. Depois vi Ronaldinho e disse que nunca o vi. E depois Messi. No ano em que Ronaldo esteve conosco em Barcelona, ele não repetiu mais tarde na Itália ou em Madri", afirmou o técnico do City.

Durante a entrevista, ele foi questionado sobre qual foi o melhor goleiro que enfrentou como jogador, e elegeu Casillas, ex-Real Madrid. Guardiola também evitou qualquer declaração sobre o time ideal com atletas que já comandou.

"É difícil, é como escolher entre pai e mãe. Se me diz, Daniel Alves ou Philipp Lahm. Não posso. Ficaríamos aqui o dia inteiro (para montar o meio-campo), é impossível, não acabamos nunca. Não me ponha nessa", completou.


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