Neymar Jr - Getty Images
PAPO RETO

Neymar admite que não queria ficar no PSG e rebate torcedores insatisfeitos: "Não preciso que gritem meu nome"

Após vitória no Campeonato Francês, o jogador falou pela primeira sobre as negociações frustradas e sua atual fase no time

SportBuzz Digital Publicado em 14/09/2019, às 15h32

Na tarde deste sábado, 14, PSG e Strasbourg se enfrentaram no Parque dos Príncipes pelo Campeonato Francês.

A partida marcou o retorno de Neymar Jr ao time. Apesar de não o ter deixado oficialmente, ele ficou semanas sem jogar durante a janela de transferências, em que era esperado sua contratação pelo Barcelona, que acabou não se concretizando.

"Todos sabem que era um desejo, sim, de sair e eu queria isso, deixei bem claro. Não vou entrar em detalhes do que aconteceu nas negociações. O presidente daqui sabe o que ele fez e os outros também, então isso é uma página virada. Hoje, sou um jogador do PSG e prometo dar de tudo em campo. Esse é meu papel, é isso que vou fazer nessa temporada, ser feliz dentro de campo", afirmou ele após o jogo.  

Como já esperado, a volta do craque aos gramados não agradou os torcedores parisienses, que o recebeu com vaias e cartazes.

"Neymar Pai, venda seu filho na Vila Mimosa", dizia um cartaz, fazendo referência a zona de prostituição do Rio de Janeiro. "Seu nome na Torre Eiffel, seus milhões em conta, suas noitadas open bar: bem-vindo ao inferno", foi escrito em outro.

Os ânimos exaltados na arquibancada não afetaram o bom futebol do brasileiro, que se destacou e foi o nome do jogo, marcando o único gol e garantindo a vitória do PSG. O lance aconteceu aos 47 do segundo tempo, após um passe de Diallo. Neymar chegou a fazer um segundo gol, mas o árbitro anulou devido ao impedimento de Dí María.

Em entrevista coletiva, o atleta se mostrou calmo em relação aos protestos e afirmou: "Não preciso que gritem meu nome e não preciso que estejam ali por mim. O que eu quero e desejo é que eles estejam ali pelo PSG. Se eles falam que o time é muito grande e maior que qualquer outro jogador, eles tem que esquecer esse jogador e começar incentivar a equipe nos 90 minutos, que eu acho que muito mais importante que ficar vaiando".

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