Manchester City pode perder título da Premier League de 2014, diz jornal - GettyImages
PREMIER LEAGUE

Manchester City pode perder pontos e título da Premier League de 2014, diz jornal

Na última sexta, a Uefa anunciou que o clube foi banido por duas temporadas das competições de clubes da Europa

Gabriela Santos Publicado em 16/02/2020, às 10h08

Na última sexta-feira, a Uefa anunciou que o Manchester City foi banido das próximas duas temporadas da Liga dos Campeões. Mas os Citizens ainda podem receber mais punições. O clube está sob investigação paralela da EFL (Liga Inglesa de Futebol), responsável pela organização da Premier League, de acordo com o jornal britânico Daily Mail, e pode perder pontos referentes ao Campeonato Inglês de 2013/2014.

A publicação do Daily Mail informa que as receitas do City, entre 2012 e 2016 (mesmo período analisado pela Uefa), também estão sendo investigadas pela entidade da Liga Inglesa. No entanto, não está claro se o título da temporada 2011/2012, o primeiro conquistado após a entrada do capital árabe no clube (Etihad), também está ameaçado. De acordo com a reportagem publicada na sexta, o bicampeonato nacional faturado nas duas últimas edições não está em risco.

Entenda o caso:

A Uefa anunciou, na última sexta-feira, que o Manchester City está banido por duas temporadas de qualquer competição de clubes da Europa. De acordo com a Uefa, a punição se deve pelo fato dos Citizens terem descumprido e fraudado as regras de fair play financeiro da entidade.
 
A entidade máxima do futebol europeu divulgou um comunicado informando que a decisão foi tomada pelo Organismo de Controle Financeiro (CFCB), que ainda multou o clube inglês em 30 milhões de euros (R$ 140 milhões, na cotação atual), por conta de sérias violações e também por não ter cooperado com a investigação. Ainda cabe apelação ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
 

UEFA takes note of the decision of the independent Adjudicatory Chamber of the Club Financial Control Body (CFCB), issued today, relating to Manchester City Football Club...

— UEFA (@UEFA) February 14, 2020
 
No processo, o City foi considerado culpado por ter inflacionadode maneira falsa os valores de seus patrocínios, apresentados à Uefa em um processo aberto depois de documentos vazados pela revista alemã "Der Spiegel", em novembro de 2018.
 
Os emails vazados pela revista apontavam que o proprietário do Manchester City, Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, da família que governa Abu Dhabi, estava financiando o patrocínio de 67,5 milhões de libras da camisa, estádio e as divisões de base através da companhia aérea de seu país, Etihad. 
 
Segundo a entidade que rege o futebol da Europa, apenas 8 milhões de libras desse patrocínio na temporada 2015/2016 foram financiados diretamente pela companhia aérea, enquanto o restante veio do veículo da empresa de Mansour para a propriedade do City, o Abu Dhabi United Group. 
 
A punição da Uefa valerá a partir da temporada 2020/21 - ou seja, o City ainda poderá continuar na disputa da Liga dos Campeões neste ano. Como o clube está ocupando a segunda colocação do Campeonato Inglês, zona de classificação para a próxima temporada da Liga dos Campeões, a tendência é que o quinto colocado da Premier League conquiste a vaga. 
 

CLUB STATEMENThttps://t.co/ueMFeLFowu

— Manchester City (@ManCity) February 14, 2020
 
Em nota oficial, o Manchester City se disse "decepcionado por não se surpreender" com a decisão e afirmou que irá recorrer. Confira o comunicado completo: 
 
O Manchester City está desapontado, mas não surpreso com a decisão do Organismo de Controle Financeiro (CFCB) da Uefa. O clube sempre antecipou a necessidade de procurar um órgão independente para considerar imparcialmente o conjunto abrangente de evidências irrefutáveis em apoio à sua posição.
 
Em dezembro de 2018, o Investigador Chefe da Uefa previa publicamente a sanção que ele desejava impôr ao clube, mesmo que nenhuma investigação tivesse se iniciado à época. O processo falho e constantemente vazado da Uefa que ele supervisionava deixava poucas dúvidas quanto ao resultado que ele anunciaria. O clube reclamou formalmente para o Comitê Disciplinatório da Uefa, reclamação esta que foi validada por uma decisão do CAS".
 
Dessa forma, este é um caso iniciado pela Uefa, conduzido pela Uefa e julgado pela Uefa. Com esse processo prejudicado encerrado, o clube vai agora perseguir um julgamento imparcial o mais rápido possível e vai, portanto, em primeira instância, tomar medidas na Corte Arbitral do Esporte na primeira oportunidade.

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