Tiago Nunes, treinador do Corinthians - Transmissão TV Corinthians
ANÁLISE!

Ídolo da Fiel Torcida, Danilo relembra trabalho de Mano Menezes e cita problemática da ‘Era Tiago Nunes’

Meio-campista do Timão revelou que os estilos de jogo pouco mudaram com Tite e Carille, após Mano Menezes

Pedro Ungheria Publicado em 01/09/2020, às 08h31 - Atualizado às 09h12

O Corinthians segue em um processo de adaptação ao estilo de trabalho de Tiago Nunes! Desde que o novo comandante chegou ao Timão, alguns resultados negativos colocaram a prova a ideologia que queria seguir com o elenco que tem em mãos.

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Até então, a ‘Era Tiago Nunes’ conta com a eliminação na Pré-Libertadores, o vice-campeonato do Paulistão e um começo de Brasileirão não tão positivo, visando as seis rodadas com apenas cinco pontos.

Comentando um pouco sobre o atual treinador do Corinthians, o ex-meio-campista Danilo, ídolo e campeão do mundo com o Corinthians, fez questão de traçar um paralelo entre os recentes estilos de trabalho que foram impostos por Mano Menezes, Tite e Carille.

"Uma coisa que é importante nos últimos dez anos de Corinthians. Eu saí em 2018. Nosso time nunca foi de jogar muito acima dos outros adversários. Nós tínhamos um esquema montado desde a época do Mano Menezes que, às vezes, jogávamos por uma bola. Só que defensivamente era o nosso ponto forte”, disse ele.

Estádio do Corinthians (GettyImages)

 

Ciente de que Tiago também tentou impor a ideia de ‘jogar por uma bola’, ao notar que o DNA do time pede este formato, Danilo reconheceu que muita das vezes o erro acaba acontecendo com a ineficiência do setor ofensivo, que não consegue este prestígio na bola final.

"A gente vê hoje que, às vezes, joga por uma bola, mas a bola não está entrando. Na minha época, nosso esquema era montado para isso. Primeiro com o Mano Menezes, depois com o Tite e depois com o Carille. As vezes a gente sabia que ia para lá, por exemplo, jogar com o Flamengo no Maracanã, talvez você olhava e jogo e via que o Corinthians deu três chutes no gol. Ganhou de um a zero”, refletiu.

Por fim, o craque afirmou que é necessário trabalhar a consistência do elenco, o fato de tomar gol, que vem sendo recorrente, acaba gerando uma pressão tão forte, que, na maioria das vezes, não é possível reverter nos 90 minutos.

“Eu vejo o Corinthians hoje isso aí. As vezes, não está criando lá na frente e está tomando muito gol. Quando se toma muito gol, a pressão é grande", finalizou.


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