Andrés Sanchez diz qual foi a pior contratação já feita por ele no Corinthians, e diz quem deu mais "trabalho" no clube

Andrés Sanchez é uma figura icônica na história mais vencedora do Corinthians, sendo presidente em dois períodos e realizando talvez as contratações mais importantes da história do clube, como foi o caso de Ronaldo Fenômeno. 

Mas nem só de acertos que viveu Andrés, que abriu o jogo durante o podcast Papagaio Falante sobre a pior contratação já realizada por ele. Se trata do argentino, o "novo Messi" Matias Defederico. 

"A pior decepção que eu tive em contratação de jogador foi o Defederico. Era um moleque que estava começando na Argentina, que todo mundo falava que era o novo Messi, e quando chegou aqui era a nova furada" disse Andrés. 

O argentino foi contratado pelo Corinthians em 2009 quando iria completar 20 anos, mas foi uma verdadeira decepção para o clube. Assim, deixou o Timão em 2013 e passou por diversos clubes antes de se aposentar no início deste ano. 

O ex-presidente também falou sobre aqueles que deram certo no clube, mas que eram 'terríveis' e 'deram trabalho' fora de campo! 

"Jorge Henrique e André Santos eram imbatíveis, davam muito trabalho. Eles eram terríveis" disse Andrés. 

Mas ao contrário de muitos no meio, Sanchez diz não ser 'babá de jogador', valorizando apenas o desempenho do atleta dentro de campo, seja nos treinos ou nas partidas, como foi o caso do time de sua primeira passagem pelo Timão. 

"Um monte de vez chegou – não só deles, mas de outros jogadores – que 'estavam na noite, estavam não sei onde', e eu falei: 'mas o que eu tenho a ver com isso? Cada um faz o que quer. Se ele chegar aqui amanhã, trabalhar e treinar bem, o que eu tenho a ver com isso?" disse Andrés Sanchez, que continuou. 

"Aquele time de 2009, 10, 11 e 12 era brincadeira. Fumavam no vestiário alguns jogadores, bebiam toda hora, todo dia era churrasco, e ganharam tudo" completou o corintiano. 

No podcast, Andrés ainda comentou sobre Carlos Tévez, que jogou pelo Corinthians de 2005 a 2006, disputando 78 jogos e marcando 46 gols, sendo peça fundamental na conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2005. 

"Dava trabalho, mas era um jogador que... Eu via ele fazer coisas que... Tornozelo inchado e querer jogar, nunca correu do pau. Argentino, você pode ter bronca deles, mas eles são guerreiros, são pessoas lutadoras, e o Tévez não era diferente" concluiu Andrés. 

Hoje, Carlitos segue sem clube desde que saiu do Boca Juniors, mas segue na memória dos corintianos.