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Vôlei / ENTREVISTA

Vôlei: Carol Gattaz abre o jogo sobre seleção, futuro e sonhos

Carol Gattaz, central do Minas e da Seleção Brasileira, conversou com o SportBuzz sobre suas conquistas e o que ainda falta alcançar na carreira

Redação Publicado em 03/06/2022, às 18h00

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Carol Gattaz em ação - Orlando Bento / MTC / Flickr
Carol Gattaz em ação - Orlando Bento / MTC / Flickr

Em entrevista ao SportBuzz, a jogadora Carol Gattaz foi sincera sobre momentos vividos ao longo de sua carreira no vôlei e o que ainda falta realizar. Além disso, a central do Minas e da Seleção Brasileira relatou dificuldades enfrentadas durante a pandemia, a sensação de conquistar um pódio olímpico e as projeções para o futuro do time nacional.  

A respeito das disputas ocorridas durante a crise sanitária causada pelo coronavírus, Carol Gattaz desabafou: “Foi muito desafiador pra gente, porque perdemos várias jogadoras por Covid, aí tinha que ficar em quarentena e o nosso time nunca jogou completo. As reservas são superimportantes, mas a gente teoricamente conta com todas as ‘titulares’. Tivemos altos e baixos, não só pela Covid, mas também por lesões”, ressaltou.

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Em sua atual equipe, Carol Gattaz fez história sendo tetracampeã do Campeonato Sul-Americano, tricampeã da Superliga e também tricampeã no Campeonato Mineiro. “O Minas pra mim, hoje, é minha casa, é o lugar onde eu amo estar, o clube que me proporcionou jogar em alto nível [...]. Eu tô pra renovar meu contrato, já está em conversação. Mas também não sei quanto tempo meu corpinho vai aguentar”, brincou Carol.

A atleta de São José do Rio Preto compartilhou o momento que considera o mais importante de sua carreira, sua grande meta realizada. “O meu maior sonho foi realizado ano passado, as Olimpíadas. Desde quando eu era mais nova eu queria ir pra uma Olimpíada, e fui cortada de duas, as de 2004 e 2008. Acho que todo atleta profissional tem o sonho de ir, ganhar uma medalha”.

Carol Gattaz na Seleção Brasileira
Carol Gattaz na Seleção Brasileira (Créditos: Getty Images)

Em Tóquio, durante a primeira vez em que fez parte dos Jogos Olímpicos, Carol Gattaz conquistou a prata ao lado de suas companheiras e surpreendeu a expectativa de muitos que acompanhavam o torneio. “Foi muito incrível, tudo. Até ouvi o Bernardinho falar em um podcast esses dias, que não é só o resultado final, mas como a gente se prepara, e as pessoas que estão do nosso lado que fazem tudo valer a pena. Todas nós estávamos em uma conexão muito grande”, disse.

O foco foi o mais importante. Na primeira fase, o nosso grupo teoricamente era mais tranquilo do que o outro, mas fizemos a nossa lição de casa, nossa parte. A gente chegou até a final invictas. Claro que os Estados Unidos estavam mais preparados, sem dúvidas. Mas a gente estava muito focada, queríamos muito."

Embora tenha afirmado que não sabe até quando o corpo pode aguentar e esteja com 40 anos, a 5º melhor jogadora de vôlei do mundo de 2021 (segundo a Federação Internacional do esporte) se encontra em alto nível, deixou claro que não pensa em se despedir das quadras tão cedo e pontuou estar aberta a todos os caminhos.

Gattaz também enfatizou que não “fechou as portas” para a Seleção e que o objetivo no Minas não tem limite pré-estabelecido. “Agora, meu maior sonho é disputar todos os campeonatos que eu puder com o Minas e ganhar o máximo de títulos possíveis até o final da minha carreira. É meu sonho e claro que vou treinar pra isso”, revelou rindo.

Ainda que possa fazer parte dela por um tempo, a central não deixou de fazer suas próprias previsões sobre a próxima geração da Seleção no país: “As meninas que vêm são peças interessantíssimas pro futuro, mas as pessoas vão ter que ter paciência porque toda renovação é assim. A gente não sabe como elas vão se portar em um cenário internacional, mas eu tenho certeza que vão dar alegria para nós brasileiros, daqui a alguns anos, com certeza”.