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Vôlei / ABRIU O JOGO

Bernardinho quebra o gelo e revela real motivo de saída da seleção

Bernardinho recentemente anunciou que precisava deixar o comando da Seleção Francesa de vôlei por problemas familiares e agora falou mais sobre o assunto

Redação Publicado em 06/04/2022, às 08h24

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Bernardinho, treinador de vôlei - GettyImages
Bernardinho, treinador de vôlei - GettyImages

Bernardinho voltou a falar sobre a sua saída repentina da Seleção Francesa de vôlei. Há duas semanas o treinador pediu para ser desligado do comando alegando precisar resolver questões familiares que exigiriam mais de seu tempo no Brasil. Na oportunidade, ele havia assumido o comando somente há alguns meses e se mostrou bem sentido com a decisão.

Em entrevista ao jornal francês "L'Equipe", o treinador revelou o real motivo por trás do seu pedido de demissão do cargo: cuidar da sua filha. A questão levantada por Bernardinho é que a mais nova da família sofreu bastante com o divórcio com a ex-jogadora de vôlei Fernanda Venturini e que precisa do pai para dar apoio psicológico.

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"Desde meu divórcio, a situação tem sido um pouco difícil com minhas duas filhas. A mais nova [de 12 anos] sofreu com a separação. Psicologicamente, ela estava mal. Discutimos, mas percebi que não podia deixá-la sozinha", contou o treinador antes de dizer que tomar a decisão de deixar de treinar os franceses foi uma das mais complicadas que já teve que fazer na carreira.

"A decisão foi a mais difícil da minha vida. Não é fácil abandonar um projeto tão bonito, tão especial. Estavam à vista os Jogos Olímpicos de Paris, com um grande grupo de jogadores", lamentou Bernardinho que aos 62 anos ainda é treinador da equipe feminina do Sesc RJ, que joga a Superliga.

Bernardinho, treinador de vôlei
Bernardinho, treinador de vôlei (Crédito: GettyImages)

Bernardinho marcou seu nome na história do vôlei brasileiro ao ser o comandante da seleção masculina da modalidade. Neste posto, ele possui entre suas conquistas acumuladas dois ouros olímpicos, em 2004 e 2016, duas pratas, em 2008 e 2012 e três títulos mundiais, em 2002, 2006 e 2010, além de oito troféus de Ligas Mundiais. 

No entanto, antes disso ele trabalhou com a Seleção Brasileira feminina, onde já havia conquistado dois bronzes olímpicos, sendo um nos Jogos de Atlanta, em 1996, e outro em Sydney, em 2000. Depois de trabalhar bastante tempo no Brasil, ele foi convidado para comandar a Seleção Francesa até seu pedido de saída.