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Vôlei / DEU CERTO!

Após atletas ameaçarem boicote, Catar libera uso de biquínis no Circuito de vôlei de praia; saiba mais!

Doha receberá a disputa entre mulheres pela primeira vez e havia proibido o uso da peça característica do esporte

Redação Publicado em 25/02/2021, às 11h01

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Sude e Borger, atletas do vôlei de praia - GettyImages
Sude e Borger, atletas do vôlei de praia - GettyImages

Depois da ameaça de boicote das atletas alemãs Karla Borger e Julia Sude no Circuito Mundial de vôlei de praia, o Catar voltou atrás na decisão de proibir o uso de biquíni, peça característica do esporte.

Doha, capital do país, receberá a disputa pela primeira vez a partir do dia 8 de março. O possível veto às peças gerou uma ameaça de boicote pela principal dupla da Alemanha na etapa que vale pontos no ranking olímpico.

No entanto, o órgão regulador do esporte no Catar afirmou que não haverá restrições ao uso da vestimenta. Em nota, a FIVB disse que consultou a Associação de Voleibol do Catar antes da mudança da definição local.

"Após novas discussões, o QVA confirmou que não há restrições para jogadoras vestindo uniformes padrão durante o evento em Doha, se assim o desejarem", afirmou.

Inclusive, a FIVB, que rege as normas do vôlei, disse ter consultado as jogadoras em janeiro, antes de definir a disputa do evento em Doha. As atletas, porém, lembraram do forte calor da capital do Catar para exigir o uso de biquínis.

"A FIVB acredita firmemente que o vôlei de praia feminino, como todo esporte, deve ser julgado pelo desempenho e esforço, e não pelo uniforme. Portanto, durante a competição em Doha, caso os jogadores solicitem o uso do uniforme padrão, eles estarão livres para fazê-lo. A FIVB e o QVA estão unidos no compromisso de sediar um evento acolhedor, seguro e inclusivo que permita aos atletas competir em o seu melhor", escreveu a entidade.

Quando o país alegou não permitir que as atletas estejam em quadra de biquíni, vestimenta tradicional para esse timo de modalidade que é praticada na areia, a dupla protestou.

"Estamos lá para fazer nosso trabalho, mas estamos sendo impedidas de usar nossas roupas de trabalho", disse Borger à rádio "Deutschlandfunk" na noite deste domingo, 21.

"Este é realmente o único país e o único torneio em que um governo nos diz como fazer nosso trabalho. É isso que estamos criticando", completou. 

Seis duplas do Brasil aparecem pré-inscritas neste torneio que começa em 8 de março, incluindo Ana Patrícia/Rebecca e Ágatha/Duda, já classificadas para a Olimpíada.

Destas seis duplas, porém, três terão que se enfrentar entre si por uma vaga no qualifying. No masculino são quatro duplas brasileiras inscritas, incluindo Alison/ÁlvaroFilho e Evandro/BrunoSchmidt

Até o momento, esta é a única etapa confirmada no calendário internacional antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a tendência é que sejam realizadas outras.