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“O protocolo russo”: entenda por que a Rússia foi barrada das Olimpíadas de Tóquio 2020

Obra escrita pelo químico Dr. Grigory Rodchenkov revela o maior esquema de doping da história do esporte

Rafaela Bertolini Publicado em 28/07/2021, às 17h45

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Saiba porque a Rússia não está participando dos Jogos Olímpicos de Tóquio - Reprodução/Amazon
Saiba porque a Rússia não está participando dos Jogos Olímpicos de Tóquio - Reprodução/Amazon

Se você está acompanhando os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, provavelmente já se deparou com a sigla ROC nas competições e questionou o seu significado. A abreviação de Comitê Olímpico da Rússia está sendo utilizada no lugar do nome do país, que fora barrado de sua participação nos Jogos Olímpicos, na Copa do Mundo de 2022 e outros eventos esportivos pelos próximos quatro anos.

A decisão de barrar a Rússia dos jogos foi tomada após uma denúncia que tornou-se o maior escândalo da história do esporte no mundo, envolvendo a criação de um esquema altamente tecnológico, orientado por Putin, para manipular o sistema antidoping e melhorar o desempenho dos atletas russos. Venha entender mais sobre essa história:

O que é doping?

Dentro do mundo do esporte, doping é o uso ilegal de qualquer substância que possa melhorar, de forma artificial, o desempenho, o rendimento ou a resistência de um atleta dentro de uma competição, para que este consiga melhores resultados.

Hoje, existe uma lista criada pela WADA (Agência Mundial Antidoping) com todas as substâncias proibidas em competições esportivas, e o controle do uso é feito através de testes monitorados em atletas. No Brasil, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) é responsável por orientar os atletas, juntamente ao Comitê Olímpico do Brasil.

O escândalo de doping russo

Publicada pela Faro Editorial no início do ano no Brasil, a obra “O Protocolo Russo”, escrita pelo químico Dr. Grigory Rodchenkov, revela detalhes do esquema utilizado para burlar o sistema antidoping nos Jogos Olímpicos de Inverno, encabeçado pelo próprio delator, Dr. Rodchenkov.

Com o objetivo de melhorar a performance dos atletas russos e levar o país ao topo do pódio nas competições, o químico conta como criou a estratégia, proposta pelo governo Putin, de utilizar anabolizantes e esteróides para garantir que os competidores russos quebrassem recordes e conquistassem diversas medalhas de ouro. Representante oficial do laboratório antidoping autorizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na Rússia, Rodchenkov sabia exatamente quais substâncias poderiam ser identificadas nos testes. Assim, estudou uma forma de “limpar” o organismo dos atletas antes das competições, dando início ao maior sistema de doping já criado.

Na obra, o químico também detalha os investimentos do governo russo na prática, como despistava as investigações e quais eram os métodos utilizados para adulterar os testes antes que fossem enviados ao WADA (Agência Mundial Antidoping). O plano era tão perfeito que foi descoberto apenas quando seu idealizador o expôs para o mundo, fato que ocasionou no banimento da Rússia nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Atualmente, Grigory Rodchenkov vive escondido nos Estados Unidos pelo sistema de proteção a testemunhas, afirmando que Vladimir Putin já colocou o serviço de espionagem internacional atrás dele e que as ameaças ainda acontecem.

Por que alguns atletas russos podem participar das Olimpíadas de Tóquio?

Apesar da penalidade sofrida pela Rússia em diversos jogos até o ano de 2023, os atletas que não estavam envolvidos no esquema de doping foram autorizados a participar das competições de Tóquio. Porém, não poderiam utilizar o nome do país, a sua bandeira, uniforme ou o seu hino. E assim surgiu o ROC, Russian Olympic Committee (Comitê Olímpico da Rússia, em português), que reúne todos esses atletas e leva a bandeira do COI como um símbolo neutro.

Chamado de “livro do ano” pelo The Guardian e “o caso de amor da Rússia com o doping” pelo The Times, O protocolo russo está disponível na Amazon: https://amzn.to/2TDRoVA

Reprodução/Amazon
Reprodução/Amazon

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