Saiba mais sobre as técnicas e sobre o surgimento da ginástica olímpica
Rafaela Bertolini Publicado em 30/07/2021, às 15h01
A madrugada do dia 29 de julho de 2021 foi de comemoração para os brasileiros que acompanharam os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020! Ao som instrumental do hit “Baile de Favela”, de Mc João, a ginasta Rebeca Andrade conquistou a medalha de prata na categoria individual geral de ginástica artística, além de ter se classificado para a final do salto e final de solo (que serão disputadas, respectivamente, no próximo domingo, 1, e na próxima segunda-feira, 2).
Com direito a salva de palmas de Simone Biles, uma das maiores estrelas atuais da ginástica mundial, Rebeca fez história ao conquistar a primeira medalha olímpica de ginástica feminina do Brasil. Incrível, né?
Considerada a junção perfeita de exercícios para a mente e o corpo, acredita-se que a ginástica artística - também chamada de ginástica olímpica no Brasil - tenha surgido como uma atividade física na Grécia Antiga. Por trabalhar diversas habilidades importantes, como controle corporal, agilidade, força, flexibilidade, equilíbrio, concentração e coordenação, logo, o esporte também passou a ser utilizado em treinos militares.
Com o passar dos anos, a atividade foi ganhando uma popularidade maior. A primeira escola de ginástica do mundo foi fundada em 1811, pelo alemão Friedrich Ludwig. Conhecido como o “pai da ginástica”, Ludwig aperfeiçoou a modalidade e criou alguns saltos e aparelhos que são utilizados até hoje, como o cavalo com alças e as barras paralelas.
A categoria masculina da modalidade está presente nas Olimpíadas desde a primeira edição da Era Moderna, sediada em Atenas, no ano de 1896. A categoria feminina, por sua vez, tornou-se parte dos jogos apenas na edição de 1928, em Amsterdã. Hoje, de acordo com o site Mundo Educação, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) comanda os torneios oficiais mundiais, regulamenta as regras das competições e elabora o Código de Pontuação, utilizado para compor a nota de cada atleta - de acordo com a dificuldade da série e execução de movimentos.
Outra curiosidade sobre o esporte é que suas competições somam pontos, tanto individuais, quanto por equipe, e os aparelhos utilizados por homens e mulheres são diferentes. Os homens realizam provas de cavalo com alças, salto sobre o cavalo, argolas, barra fixa, barras paralelas e solo, que demonstram a força e domínio do ginasta. Já as mulheres, utilizam aparelhos que destacam a agilidade e vertente artística, como as barras assimétricas, a trave de equilíbrio, o salto sobre cavalo e o solo.
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