O médico de Rafael Nadal falou sobre Wimbledon e revelou que a participação do tenista em Roland Garros poderia ser um milagre para uma pessoa normal, mas não para o espanhol!
O médico de Rafael Nadalabriu o jogo sobre o espanhol e uma possível participação em Wimbledon. Após fazer história em Roland Garros, o tenista quer vencer mais um troféu de Grand Slam na temporada, mas vai precisar passar por uma grave lesão no pé esquerdo. Ángel Ruiz Cotorro, em entrevista para o "Bola Amarela", detalhou o machucado e fez algumas revelações sobre o tema.
De acordo com o médico, Rafael Nadal está em fase final de tratamento e logo poderá saber se vai ter condições para disputar Wimbledon. Recentemente, o tenista foi visto de muletas e as imagens preocuparam todos. Mesmo assim, ao que tudo indica, existe uma boa possibilidade do atleta estar presente na Inglaterra. Ángel Ruiz Cotorro confia na recuperação do espanhol.
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"Rafa está seguindo o processo depois da aplicação da rádio-frequência no outro dia. Está evoluindo bem, tem que ver o que se vai passar nas próximas horas e os efeitos daqui a dois ou três dias. O que fizemos foi desativar de forma parcial os nervos que estão naquela zona do pé. O objetivo é que isto não se prolongue e possa disputar Wimbledon", afirmou.
Além disso, Ángel Ruiz Cotorro deu detalhes sobre a superação de Rafael Nadal em Roland Garros. Por mais que muitos tenham achado que foi um milagre a conquista do espanhol dada a sua questão física, o seu médico fez questão de dizer que não se surpreendeu com o tenista e revelou que só consideraria um "milagre" se uma pessoa normal atingisse o feito.
"Me parece espetacular o que ele esta fazendo. Seria um milagre para qualquer pessoa normal, mas ele é capaz porque realmente é diferente. Já não é só por adormecerem o pé para que não tenha dor e possa competir. É aceitar esse fato e se alienar dessa sensação para ter a oportunidade de jogar vários jogos nessas condições e contra adversários de altíssimo nível. Ainda por cima vindo do problema nas costelas. Estas coisas só o Rafa consegue fazer", seguiu.
"Esta lesão é muito rara. Muito poucas vezes a vi em esportistas, mas é uma lesão que encontramos no Rafa. Vimos em 2005 e tem convivido com esta lesão através de várias etapas e tratamentos, embora saibamos que se vai degenerando pouco a pouco pelo esforço e exigência da competição. Temos procurado recursos novos, mas às vezes complica-se, sobretudo a partir da pandemia. Esta lesão não reage bem ao repouso porque se acomoda e adapta, por isso é que quando voltou lhe custava. Procurámos um tratamento para durar um ano, mas tudo voltou a complicar", finalizou.
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