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Yasmin Brunet critica COB por negar credencial para equipe de Gabriel Medina: “Descaso com o pedido dele”

Esposa do surfista teve credencial negada pelo Comitê Olímpico Brasileiro e não fará parte da equipe de Medina no Japão

Redação Publicado em 07/07/2021, às 18h22

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Yasmin Brunet critica COB por negar credencial para equipe de Gabriel Medina: “Descaso com o pedido dele” - Instagram
Yasmin Brunet critica COB por negar credencial para equipe de Gabriel Medina: “Descaso com o pedido dele” - Instagram

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) segue sendo criticado por vetar a credencial de Yasmin Brunet, esposa de Gabriel Medina, para as Olimpíadas de Tóquio. Em vídeos publicados em uma rede social nesta quarta-feira, 7, a modelo voltou a falar sobre a negativa de participar dos Jogos Olímpicos como membro da equipe técnica do marido.

Depois das críticas públicas de Medina, foi a vez de Yasmin Brunet usar sua conta no Instagram para acusar o COB de descaso com o surfista, que fará sua estreia nas Olimpíadas junto com a modalidade.

“Ele é um dos atletas com mais chance de medalha hoje em dia, para trazer medalha para o Brasil e tem esse descaso com um pedido dele que é só para ser tratado igual aos outros surfistas, para ele levar quem ele quer levar. Ele não quer levar uma pessoa a mais, ele não quer nada além do que as outras pessoas estão fazendo. E é quem ele quer levar, o que está acontecendo é que estão decidindo por ele. Na verdade, aconteceram muitas coisas nesse meio tempo, muitas desculpas que não fazem sentido, algumas inverdades também, então... É, está complicado e não faz muito sentido”, disse Yasmin.

Segundo a modelo, o COB deu justificativas diferentes para negar a credencial. Yasmin chegou a afirmar que entende o posicionamento pela pandemia de coronavírus, mas reclamou que o direito de escolher quem acompanhará Medina deveria ser do próprio atleta.

“Várias pessoas do COB, cada pessoa dá uma desculpa diferente, uma desculpa que não tem nada a ver com a outra. A gente já chegou a receber um e-mail dizendo que por questões internas de preservação de imagem do COB e dos atletas, por essa questão eu não poderia ir. A gente já recebeu a desculpa que eu estava numa lista que não seria a lista original, mas outra lista, o que não é verdade. A gente já recebeu uma desculpa que o COB liberou, mas o COI não está liberando. E já recebeu uma outra desculpa de que... bem é ridículo e agora eu já até esqueci, mas bom... Várias desculpas que não fazem sentido”, continuou.

“Antigamente eles podiam levar duas, mas agora por causa da pandemia, claro super compreensível super correto, só se pode levar uma pessoa. Eles podem escolher essa pessoa, inclusive tem uma pessoa levando o marido e uma pessoa levando um amigo, o que eu acho que está completamente certo. Isso queria deixar muito claro, isso eu acho completamente certo. Só o atleta sabe o que ele vai precisar nessa situação, o próprio atleta sabe o que ele vai precisar nesse momento, só ele sabe quem realmente vai ajudá-lo, quem ele quer que vá. Isso eu acho que deveria ser respeitado”, completou Yasmin.

O surfe estreia como modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio. Gabriel Medina é uma das principais chances brasileira para conquistar medalha de ouro. Ítalo Ferreira, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb são os outros representantes do Brasil no Japão.

Gabriel Medina critica COB

Em entrevista à “CNN Brasil”, no dia 16 de junho, Medina revelou que solicitou a ida de sua esposa para o Japão, mas o COB vetou o pedido. Casada com o surfista desde fevereiro deste ano, ela acompanhou o atleta em todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe nos últimos meses. O bicampeão mundial afirmou que a organização não o liberou para incluir Yasmin em sua delegação.

“Questionei o COB se posso levar a Yasmin, eles falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do Circuito Mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar. São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time. Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe?”, disse Gabriel.

O COB informou à “CNN” que realizou em maio “a substituição e credenciou Andy King para atuar como treinador” de Medina, e reiterou que só pode realizar a substituição entre profissionais que estejam credenciados na “lista larga”, seguindo o regulamento das Olimpíadas. Além disso, a organização informou que as credenciais para as delegações são limitadas e, por isso, os surfistas podem levar somente uma pessoa da área e com experiência comprovada.

Confira a nota do COB

“No ano passado, o COB informou aos atletas de todas as modalidades sobre a existência do programa “Familiares e Amigos”, pelo qual o comitê daria todo o suporte para que os competidores pudessem receber as pessoas mais próximas na cidade sede dos Jogos, de forma a ter por perto todos aqueles que os ajudam no dia-a-dia, inclusive com ingressos para as competições e espaço específico do Time Brasil para encontros.

Infelizmente, em decorrência da pandemia, o COB teve que cancelar este programa. O Japão impôs diversas restrições a todos os países participantes, impedindo inclusive a entrada de familiares, amigos, fãs e turistas no país durante o período dos Jogos, que também devem ocorrer sem público.

Em maio, COB e Gabriel Medina acordaram que o treinador Andy King seria oficial credenciado para atuar como treinador do atleta nos Jogos Olímpicos de Tóquio.”