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Tiger Woods diz ter tido medo de perder a perna após acidente

Em fevereiro deste ano, Tiger Woods sofreu um grave acidente de carro, e nas redes sociais mostrou a evolução da volta aos treinos, dizendo que a possibilidade de amputação foi considerada

Redação Publicado em 30/11/2021, às 11h15

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Tiger Woods, estrela do golfe - GettyImages
Tiger Woods, estrela do golfe - GettyImages

Nove meses depois do grave acidente de carro que sofreu, o astro do golfe, Tiger Woods continua com seu processo de recuperação. Inclusive, na última semana, o atleta publicou um vídeo mostrando seu progresso na volta aos treinos. Esse feito foi ainda mais especial se pensarmos que no começo do ano ele achou que perderia a perna.

Em entrevista dada para a revista "Golf Digest", Tiger Woods contou que a possibilidade amputação da sua perna foi um risco real. Além disso, desesperado com tal ideia, ele passou a pensar se também tinha os movimentos das mãos, e ainda no hospital fez um teste simples para descobrir isso.

"Houve um momento em que, eu não diria que era 50/50, mas estava muito perto de sair daquele hospital com uma perna só. Depois de manter minha perna, quis testar e ver se ainda tinha minhas mãos. Então, mesmo no hospital, Erica (Herman, namorada) e Rob (McNamara, amigo) me jogavam coisas. Eu pedia para que me jogassem qualquer coisa para eu pegar", contou.

Ainda que tenha voltado aos treinos, Tiger Woods disse que não se imagina de volta ao tour completo. O astro americano acredita que quando estiver totalmente recuperado, possa escolher alguns campeonatos para disputar, mas que voltar para o mesmo ritmo de antes do acidente não deve ser mais possível.

"Eu acredito que algo realista é voltar a jogar o tour algum dia. Nunca em tempo integral, nunca mais. Mas escolher algum, como Mr. Bem Hogan (ex-jogador) fez. Escolher alguns eventos no ano e jogar. Você treina para isso e se prepara para isso. Eu acho que é assim que vou precisar jogar a partir de agora. É uma realidade lamentável, mas é a minha realidade. Eu entendo isso e aceito isso", disse.

Inclusive, vale lembrar que antes mesmo do acidente acontecer, Tiger Woods já estava lidando com problemas físicos. Em janeiro, o jogador de golfe precisou passar por sua quinta cirurgia nas costas. Por conta disso, aliado ao acidente, o americano de 45 anos, acredita que voltar ao topo não seja mais possível.

"Eu não tenho que competir e jogar contra os melhores do mundo para ter uma ótima vida. Depois da minha cirurgia nas costas, eu tive que escalar o Monte Everest mais uma vez. Eu tive de fazer isso e eu fiz. Agora, eu não acho que eu terei o corpo para escalar o Everest e tudo bem. Eu ainda posso participar do jogo. Eu ainda posso, se a minha perna ficar bem, ainda posso chegar e jogar um campeonato. Mas escalar a montanha de novo e atravessar todo o caminho até o topo, eu não acho que seja uma expectativa realista para mim", avaliou.

O acidente automobilístico que envolveu o astro do golfe Tiger Woods, que aconteceu em fevereiro, foi causado por conta do excesso de velocidade, unido com a perda do controle da direção do veículo em questão, que ficou totalmente destruído, conforme concluiu a investigação feita pela polícia no início do mês passado.

Na oportunidade, o golfista estava dirigindo por uma estrada em declive nos arredores de Los Angeles enquanto ia para o torneio de golfe organizado por ele. O limite de velocidade na via é de 72 km/h, mas a polícia concluiu que o carro do atleta seguia entre 135 e 140 km/h. Por conta disso, a batida com a árvore aconteceu a 120 km/h.

Além disso, o relatório feito pela polícia de Los Angeles citou que Tiger Woods e seus representantes cooperaram com as investigações, mas que ele não tem nenhuma memória do acidente ou de sequer de ter dirigido no dia 23 de fevereiro, data em que tudo aconteceu. O carro onde ele estava, sozinho, bateu em uma árvore e capotou. Ele teve que passar por uma cirurgia depois de sofrer múltiplas fraturas nas pernas.