Partida entre Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers superou o recorde de US$ 430 milhões, registrado em 2017
Redação Publicado em 26/01/2021, às 12h05
Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs se preparam para o Super Bowl LV, em 07 de fevereiro, no Raymond James Stadium, em Tampa, na Flórida.
Com todas as atenções voltadas a um dos principais campeonatos dos Estados Unidos, não é segredo que a NFL movimenta a indústria de esporte e entretenimento e tem o maior faturamento em publicidade no meio esportivo.
Uma análise conduzida pela Kantar, especialista em dados, apontou que o Super Bowl do ano passado, entre Chiefs e San Francisco 49ers, gerou um valor recorde de US$ 448,7 milhões de faturamento publicitário em suas quatro horas de transmissão. O valor representou um aumento de 33% em relação a edição de 2019, e ainda superou o recorde anterior de US$ 430 milhões, registrado em 2017, quando uma prorrogação da partida gerou exibições extras dos comerciais.
De acordo com o levantamento, o recorde de faturamento em 2020 foi atribuído ao usto médio da inserção de 30 segundos durante a partida, que subiu 9% nos últimos cinco anos e deve atingir US$ 5,6 milhões na edição de 2021.
Ainda segundo a Kantar, apesar do nível significativo de investimento necessário, o Super Bowl ainda representa uma oportunidade de forte para os anunciantes, já que os anúncios entregaram ganhos significativos na maioria dos casos. Um comercial no jogo da decisão é cerca de 20 vezes mais efetivo do que um convencional na TV.
Nas redes sociais, o Super Bowl também é sucesso. No Brasil, a edição de 2020 ficou entre os 10 programas de canais pagos que mais geraram social buzz. Entre os conteúdos esportivos, a decisão do ano passado foi vice-líder em Tweets (546 mil) e campeão em autores únicos (227 mil).
Dados do IBOPE Repucom indicam um aumento de 35% dos fãs de NFL entre os internautas brasileiros nos últimos anos. O número passou de 20% da população conectada com 18 anos ou mais em 2016 para 27% na onda mais recente da pesquisa Sponsorlink, realizada em outubro de 2020.
No Brasil, 15,2 milhões de pessoas se declaravam fãs de futebol americano em 2016, enquanto em 2020 foram 27 milhões. A pesquisa ainda aponta que o perfil de fãs da modalidade no país é 55% masculino, 69% entre 18 e 39 anos e apresenta afinidade relevante entre a parcela da população de renda alta.
