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Patrocínios, eventos e prestígio: O que a Rússia perde no esporte?

Com invasão à Ucrânia, a Rússia viu uma série de eventos serem cancelados, algumas sanções econômicas, além de alguns problemas diplomáticos

Lucas Miluzzi Publicado em 25/02/2022, às 14h02

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O que a Rússia e o esporte podem perder com a invasão à Ucrânia - GettyImages
O que a Rússia e o esporte podem perder com a invasão à Ucrânia - GettyImages

A crise entre Rússia e Ucrânia afetou diretamente o esporte mundial. O país, que há quatro anos atrás abriu as portas do seu território para sediar a Copa do Mundo e também as Olimpíadas de Inverno, agora virou o local menos desejável para a realização de um evento esportivo. Perdas de patrocínios, sanções econômicas, prestígio internacional: o que os russos perdem no esporte?

Pouco se fala e muitos evitam colocar questões políticas e esportivas do mesmo lado ou até mesmo misturá-las. Mas a crise entre a Ucrânia e Rússia prova que cada vez mais e, como sempre, o esporte e outras questões estiveram atreladas. Mas o que uma guerra poderia gerar ao futebol, automobilismo, ciclismo e outras modalidades? Tudo. 

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A guerra entre Ucrânia e Rússia começou de fato há anos atrás, mas se concretizou na última quinta-feira, 23, com o início da invasão russa e se concretizou nesta sexta-feira, 25, com o domínio de Kiev. Ao longo dos últimos dias, grande parte do ocidente se manifestou contra as atitudes tomadas por Vladmir Putin e as principais instituições esportivas também apresentaram suas medidas. 

As primeiras a comentarem a invasão da Rússia à Ucrânia e se reunirem para tomar decisões em relação ao que poderia ser feito para repudiar a atitude foram a Uefa e também a F1. A entidade máxima de futebol na Europa iria realizar nesta temporada final da Champions League em São Petersburgo, enquanto a FIA realizaria o tradicional GP de Sochi, que ocorre desde 2014. 

Ucrânia sofre com Rússia
Ucrânia e Rússia vivem um período conturbado na história de ambos os países (Crédito: GettyImages)

As duas organizações foram as primeiras a se manifestar nesta sexta-feira, 25, e cancelaram os respectivos eventos na Rússia. Mas antes delas comunicarem oficialmente suas respectivas decisões, seleções de futebol como República Tcheca, Suécia e Polônia, que iriam disputar a Eliminatória para a Copa do Mundo na Rússia, mas se recusaram a fazer isso. 

Esses três exemplos são apenas uma pequena fatia do que a Rússia vai perder esportivamente falando com a invasão à Ucrânia. Além disso, quem se manifestou e aconselhou todas as federações a retirar, mudar ou cancelar os eventos que seriam realizados em solo russo foi o próprio Comitê Olímpico Internacional. 

Ou seja, no que se refere ao esporte, a temporada de 2022 não vai acontecer na Rússia. Os campeonatos nacionais, por hora, vão continuar sendo realizados normalmente. Neste final de semana, o Campeonato Russo retorna do período de paralisação para o inverno, enquanto a invasão à Ucrânia gerou ao país a extinção do esporte em solo ucraniano durante tempo indeterminado. 

Economicamente falando, as sanções impostas pelos países que compõem a OTAN, União Europeia e outros também afetaram diretamente o esporte, principalmente o futebol. Clubes como Manchester United, que possui patrocínio aéreo russo, rescindiram os seus vínculos. O Chelsea, que é gerido por Abramovich, também deve sofrer com os novos moldes definidos pelo Reino Unido. 

Ainda é cedo para medir qual será o impacto esportivo para Rússia e também para o mundo. A guerra deu seus primeiros passos e as organizações mundiais seguiram com outras atitudes, mas o resultado disso só poderá ser visto, sentido e analisado daqui há alguns meses, anos ou até mesmo décadas.