Enquanto o jornal ‘The Times’ cita a possibilidade de cancelamento, o presidente do COI diz o contrário da informação
Redação Publicado em 22/01/2021, às 07h38
Na última quinta-feira, 21, uma grande polêmica envolvendo os Jogos Olímpicos de Tóquio veio à tona. Após o adiamento para 2021, o jornal britânico ‘The Times’ deu em primeira mão que o governo do Japão estaria buscando formas para anunciar o cancelamento do evento.
Ao que tudo indica, houve um consenso sobre a dificuldade que seria realizar o megaevento diante do cenário que a pandemia de coronavírus está.
“Ninguém quer ser o primeiro a dizer isso, mas o consenso é que é muito difícil. Pessoalmente, não acho que isso vá acontecer”, disse uma fonte do jornal, que completou com o seguinte esclarecimento:
A intenção principal seria respeitar as duas edições já marcadas, Paris 24 e Los Angeles 28 e voltar a se candidatar para receber os jogos de 2032.
Na contramão do que foi falado pelo periódico, o presidente do COI, Thomas Bach deu uma entrevista para o ‘Kyodo News’e não citou, em momento algum, a possibilidade de cancelamento das Olimpíadas, inclusive, reiterou a confiança na realização dos jogos em junho de 2021.
“Nós temos, neste momento, nenhuma razão para acreditar que os Jogos Olímpicos de Tóquio não começarão no dia 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio. Isto é porque não há plano B e porque estamos totalmente comprometidos em fazer estes Jogos seguros e bem-sucedidos”, disse ele.
Complementando o ponto de vista dado por Bach, o brasileiro membro do COI, Bernard Rajzman foi na linha de raciocínio do presidente, dizendo que não existe a possibilidade de cancelamento.
“Os Jogos vão acontecer de qualquer forma. A gente não sabe em qual dimensão e quais os problemas. Isso foi discutido. Amanhã será com os comitês olímpicos nacionais do mundo inteiro. Estão buscando ideias para ver de que forma a execução. Não existe a possibilidade, não se fala em cancelamento de Jogos. Pelo contrário. Estimula-se tudo e a todos”, enfatizou.
As Olimpíadas contam com três cancelamentos em toda sua história. A primeira delas foi em 1916 e depois em 1940 e 1944. Em todas as edições o motivo que causou o cancelamento foram as Guerras Mundiais.
