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Gabriel Medina questiona COB por veto a Yasmin Brunet nos Jogos Olímpicos

Surfista criticou decisão e afirmou que Comitê Olímpico negou credencial para sua esposa em Tóquio

Redação Publicado em 16/06/2021, às 18h57 - Atualizado às 18h59

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Medina critica COB após veto a Yasmin Brunet para os Jogos Olímpicos - Instagram
Medina critica COB após veto a Yasmin Brunet para os Jogos Olímpicos - Instagram

O surfista Gabriel Medina criticou o Comitê Olímpico do Brasil (COB) por não ter recebido credencial para levar sua esposa, Yasmin Brunet, para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Em entrevista à “CNN Brasil” nesta quarta-feira, 16, o bicampeão mundial afirmou que a organização não o liberou para incluir Yasmin em sua delegação.

Medina revelou que solicitou a ida de sua esposa para o Japão, mas o COB vetou o pedido. Casada com o surfista desde fevereiro deste ano, ela acompanhou o atleta em todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe nos últimos meses.

“Questionei o COB se posso levar a Yasmin, eles falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do Circuito Mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar. São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time. Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe?”, disse Gabriel.

“A gente pode levar para o Japão duas pessoas dentro da comissão, e cada atleta está levando o seu pessoal. O Ítalo (Ferreira) está levando um amigo que o ajuda, e comigo estão dificultando. Minha vida mudou, eu tinha outro coaching, outra estrutura, duas pessoas que não trabalham mais comigo, e não me deram a confirmação se vou poder levar meu atual coaching”, concluiu o surfista.

O COB informou à “CNN” que realizou em maio “a substituição e credenciou Andy King para atuar como treinador” de Medina, e reiterou que só pode realizar a substituição entre profissionais que estejam credenciados na “lista larga”, seguindo o regulamento das Olimpíadas. Além disso, a organização informou que as credenciais para as delegações são limitadas e, por isso, os surfistas podem levar somente uma pessoa da área e com experiência comprovada.

O surfe estreia como modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio. Gabriel Medina é uma das principais chances brasileira para conquistar medalha de ouro. Ítalo Ferreira, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb são os outros representantes do Brasil no Japão.