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Outros Esportes / FÓRMULA 1

Haas decide manter Nikita Mazepin para a temporada 2021 de Fórmula 1

Equipe confirma piloto russo, acusado de assédio sexual, para o próximo ano e diz que assunto será tratado internamente

Redação Publicado em 23/12/2020, às 20h15

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Haas decide manter Nikita Mazepin para a temporada 2021 de Fórmula 1 - GettyImages
Haas decide manter Nikita Mazepin para a temporada 2021 de Fórmula 1 - GettyImages

A Haas confirmou nesta quarta-feira, 23, que vai manter Nikita Mazepin como piloto titular para a temporada de 2021 da Fórmula 1. Em comunicado, a equipe informou que a postura do russo num caso de assédio no início dezembro será “tratada internamente” e que não comentará mais sobre o assunto publicamente.

“A Haas gostaria de reafirmar que Nikita Mazepin e Mick Schumacher vão formar a dupla de pilotos para a temporada 2021 da Fórmula 1. Como em comunicado anterior, as ações foram tratadas internamente e nenhum novo comentário será feito”, informou o comunicado da equipe.

No dia 9 de dezembro, Nikita, de 21 anos, foi acusado de assédio sexual. O piloto publicou um vídeo em seus stories do Instagram apalpando sem consentimento os seios de uma modelo dentro de um carro. Nas imagens registradas durante a madrugada no horário de Abu Dhabi, ela afasta a mão do russo e mostra o dedo do meio. Pouco tempo depois da publicação, o vídeo foi apagado. No entanto, as imagens foram registradas por usuários nas redes sociais e viralizaram.

A Haas recebeu inúmeros pedidos para rescindir contrato com o russo. Desde o início da divulgação do caso, a equipe afirmava que repudiava a postura, mas trataria o assunto internamente.

No Twitter, ele se desculpou pelo constrangimento causado e reconheceu o erro. No entanto, dias depois, ele excluiu a publicação de pedido de desculpas, fato notado pelo público da internet. O nome de Nikita voltou a ser um dos assuntos mais comentados das redes.

Nem a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) nem a Fórmula 1 anunciaram sanções ao piloto. Em comunicado oficial, a F1 afirmou que iria apenas apoiar a decisão da Haas.