Empresa responsável pela construção ofereceu à Liberty Media R$ 252 milhões para receber Fórmula 1
Gabriela Santos Publicado em 06/12/2019, às 17h44
A Rio Motorpark colocou mais uma carta na mesa para o Rio de Janeiro sediar o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021. O consórcio vencedor da licitação para construção de um autódromo em Deodoro, Zona Norte do Rio de Janeiro, ofereceu um valor astronômico para que a cidade receba a prova.
Representantes da empresa vencedora viajaram até Abu Dhabi para uma reunião com a cúpula da Liberty Media, promotora da Fórmula 1. A prioridade de negociação foi renovada para março de 2020. Segundo o GloboEsporte.com, a Rio Motorpark propôs cerca de US$ 60 milhões (R$ 252 milhões, aproximadamente) para receber a prova na região de Deodoro.
O Autódromo de Interlagos, em São Paulo, receberá o GP do Brasil por mais um ano, quando acaba o contrato. A cidade fez uma oferta de US$ 20 milhões (cerca de R$ 84,2 milhões) para que o Grande Prêmio permaneça na capital paulista.
Os representantes da Rio Motorpark também se encontraram com o hexacampeão mundial Lewis Hamilton, após o piloto manifestar seu apoio à cidade de São Paulo e fazer duras críticas a construção de um novo autódromo pelo impacto ambiental que causaria na Floresta do Camboatá.
Eles justificaram o projeto ao piloto, tentando convecê-lo de que há um plano de reposição de cerca de 30 mil árvores que serão derrubadas no terreno. A lei estipula que seis árvores deverão ser plantadas para cada um derrubada. Os representantes também defenderam que um cinturão de árvores será feito nas proximidades da pista.
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