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Outros Esportes / FÓRMULA 1

Fórmula 1: Chefe da Mercedes não acredita na realização dos GPs do Brasil e Estados Unidos

“Não parece que iremos para lá”, diz Toto Wolff sobre provas nos países com alto número de casos de coronavírus

Gabriela Santos Publicado em 03/07/2020, às 11h38

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Fórmula 1: Chefe da Mercedes não acredita na realização dos GPS do Brasil e EUA - GettyImages
Fórmula 1: Chefe da Mercedes não acredita na realização dos GPS do Brasil e EUA - GettyImages

Com o calendário impactado pela pandemia de coronavírus, a temporada 2020 da Fórmula 1 começou oficialmente nesta sexta-feira, 3, com os treinos do GP da Áustria, depois de mais de três meses de espera. A categoria ainda não confirmou todas as etapas do ano, e alguns GPs devem ficar de fora.

Segundo Toto Wolff, chefe da Mercedes, os GPs do Brasil e dos Estados Unidos são improváveis de acontecer diante do atual cenário da pandemia. Os países são os dois primeiros com maiores com números de casos de Covid-19 e correm o risco de não receber a Fórmula 1 em 2020.

"Olhando para esses países agora, você não pode imaginar que iríamos para lá", disse Wolff à BBC, rede britânica de TV.

No calendário original, a prova nos EUA estava agendada para 25 de outubro, enquanto a do Brasil, para 15 de novembro.

"Baseado em minhas conversas com Chase Carey (CEO da Fórmula 1), ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iriam lá se fosse um risco para o nosso povo", acrescentou.

Além dos GPs do Brasil e dos Estados Unidos, a etapa do México também está ameaçada. Originalmente, a prova estava marcada para o dia 1º de novembro, mas está com o futuro incerto. O país é o décimo com maior número de casos de Covid-19.

Após a paralisação por conta da pandemia, a Fórmula 1 confirmou apenas as oito primeiras corridas da temporada, todas na Europa. São duas em Spielberg, uma em Hungaroring, duas em Silverstone, uma em Barcelona, Spa-Francorchamps e Monza. O restante do calendário será confirmado nas próximas semanas, mas a categoria pretende concluir a temporada entre 15 e 18 corridas no ano.

Até o momento, sete corridas foram canceladas, como os GPs da Austrália, Holanda, Mônaco, Azerbaijão, França, Singapura e Japão. As provas de Barein, Vietnã, China, Canadá, Rússia e Abu Dhabi também seguem em situação indefinida.


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