Medida afeta equipe de Fórmula 1 e produção de carros de rua
Gabriela Santos Publicado em 27/05/2020, às 09h54
Com início previsto para julho, a temporada 2020 da Fórmula 1 foi severamente impactada pela pandemia de coronavírus, e a crise pode se agravar dentro das equipes. Nesta terça-feira, 26, a McLaren Group anunciou a demissão de 1.200 funcionários, de acordo com a Sky Sports.
A McLaren não especificou quantos destes funcionários trabalham diretamente na Fórmula 1, mas a emissora britânica BBC estima que são ao menos 70 dos 800 membros da equipe. Embora a crise econômica causada pela pandemia tenha afetado na decisão, a redução do teto de gastos da categoria de automobilismo tem sido a maior influência nas demissões.
A cúpula da Fórmula 1 discute a redução do teto orçamentário de US$ 175 milhões (cerca de R$ 961 milhões) para US$ 145 milhões (R$ 796 milhões), para ajudar as equipes no circuito mundial.
Em comunicado, o presidente da McLaren, Paul Walsh, afirmou que a empresa trabalhou para cortar custos e evitar demissões. Medida também afetará produção dos carros esportivos:
“Trabalhamos duro para evitar que chegasse a esse ponto, inclusive reduzindo os gastos em todas as áreas da empresa. Mas não temos outra opção a não ser reduzir o tamanho do quadro de funcionários. Esse é, sem dúvida, um desafio para nossa empresa, mas temos um plano de voltar mais eficiente, sustentável e com o objetivo de voltar a crescer”, afirmou Walsh.
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