A ideia de Djokovic com o processo é alegar que sofreu maus tratos do governo australiano, e pedir mais de R$ 20 milhões em indenizações
Se você pensa que a história envolvendo Novak Djokovic terminou no momento em que o tenista deixou a Austrália está muito enganado. Segundo informações do jornal britânico "The Sun", o atleta e sua equipe jurídica estariam planejando processar o governo australiano alegando maus tratos, e pedindo o valor de R$ 24 milhões em indenizações.
A publicação cita uma fonte anônima próxima a Edoardo Artladi, agente do tenista número 1 do mundo para revelar a ideia de Djokovic. Ainda, em entrevista à emissora "Seven Network", John Karantzis, sócio da empresa australiana "Carbone Lawyers", disse que Djokovic poderia dar sequência ao caso, mas sem citar motivo políticos.
"Se ele se concentrar nas ações irracionais que alegaria contra ele, e não por motivos políticos, ele pode ter sucesso", disse.
Nesta quinta-feira, 20, três juízes do Tribunal Federal Australiano falaram sobre suas razões para apoiar uma ordem do governo que decidiu deportar o tenista. Eles explicaram que não consideraram os "méritos ou sabedoria da decisão" do tenista em não tomar a vacina contra o coronavírus, exigida no país.
No último domingo, 16, os juízes concordaram, por unanimidade com a decisão do ministro da Imigração, Alex Hawke, de deportar Djokovic depois de uma disputa judicial na véspera do que seria a primeira partida dele pelo Australian Open. Atual campeão do torneio, ele acatou a decisão, e partir de Melbourne rumo aos Emirados Árabes Unidos horas depois.
Vale lembrar que nesta quarta-feira, 19, o número 1 do mundo teve seu novo vinculado a uma empresa de biotecnologia dinamarquesa. Segundo a agência de notícias americana "Reuters", ele teria comprado ações da "QuantBioRes", que realiza pesquisas e também desenvolve um tratamento médico que age em combate ao coronavírus.
De acordo com Ivan Loncarevic, executivo-chefe da "QuantBioRes", Djokovic teria comprado 80% da empresa em junho de 2020. Ela conta com cerca de 11 pesquisadores trabalhando na Dinamarca, na Austrália e na Eslovênia. O CEO contou que a equipe está trabalhando em um tratamento, e não em uma vacina.
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