Travis Tygart é o CEO da Agência Mundial Antidoping e não poupou crítica aos atletas russos
Isabelly Cristaldo Publicado em 06/11/2019, às 13h48
A eleição de um novo presidente para a Agência Mundial Antidoping (Wada) está dando o que falar.
O atual chefe de antidoping dos Estados Unidos da América, disse nesta quarta-feira, 6, que a nova eleição deveria dar força para impedir que países roubem medalhas olímpicas.
Travis Tygart, CEO da agencia e crítico contundente da maneira como a entidade lidou com um escândalo de doping russo, falou que a Olimpíada de Tóquio de 2020 será a quinta em que o doping é o principal assunto, ao invés das atuações dos atletas.
A Agência deve eleger o ministro dos Esportes e do Turismo da Polônia, Witold Banka, na quinta-feira, 7.
Atletas russos foram impedidos de competir na Rio 2016 por causa de doping, e os Jogos de Inverno de Sochi de 2014 foram desonrados pelo elaborado esquema de doping da anfitriã Rússia para ajudar seus próprias atletas a conquistarem mais medalhas.
Na Olimpíada de Inverno de 2018, todos os atletas russos competiram como independentes em decorrência do resultado do escândalo de doping.
"Podemos fazer mais e devemos fazer mais, Não podemos permitir que um país roube medalhas", disse Tygart
"Precisamos ter uma Wada forte e independente, e não uma prestadora de serviços fraca de que alguns usufruíram nos últimos anos."
O Ministério dos Esportes russo não respondeu aos comentários feitos.
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