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Campeão de quatro medalhas de ouro paralímpicas morre aos 39 anos!

O maior atleta brasileiro de bocha paralímpica faleceu nesta quarta-feira, 1

Isabelly Cristaldo Publicado em 01/04/2020, às 18h09

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Dirceu Pinto faleceu aos 39 anos - Transmissão / YouTube
Dirceu Pinto faleceu aos 39 anos - Transmissão / YouTube

Infelizmente o mundo paraolímpico perdeu um de seus grandes atletas nesta quarta-feira, 1.

O campeão de quatro ouros nas Paralimpíadas, Dirceu Pinto, morreu em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, após sofrer um infarto agudo do miocárdio.

O Comitê Paralímpico Brasileiro, CPB, lamentou a notícia e prestou solidariedade à família de Dirceu.

O atleta conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos de Pequim, em 2008, e outras duas nos Jogos de Londres, em 2012, simples e duplas. Além disso, ainda soma uma prata paralímpica por equipes nos Jogos do Rio, em 2016.

Em nota oficial, A ANDE, Associação Nacional de Desporto para Deficientes, também lamentou a morte em suas redes sociais:

"É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do maior atleta brasileiro de bocha paralímpica de todos os tempos, Dirceu José Pinto. Que Deus conforte os corações de todos e familiares e amigos neste momento tão difícil."

Confira a nota completa do CPB:

"É com extremo pesar que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) comunica o falecimento do atleta Dirceu Pinto, da bocha paralímpica, que morreu nesta quarta-feira, dia 1º, em Mogi das Cruzes (SP).

Atleta da Associação Desportiva de Mogi Das Cruzes (ADMC), Dirceu Pinto foi vítima de problemas cardíacos, segundo informações preliminares da família à ANDE (Associação Nacional de Desporto para Deficientes), entidade da qual era atleta filiado.

Nascido em Francisco Morato, na Grande São Paulo, Pinto era bicampeão paralímpico da modalidade, com quatro medalhas de ouro nos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, no simples e nas duplas, além de uma prata por equipes nos Jogos Rio 2016. Também conquistou dois ouros no Mundial de 2010 e uma prata no Mundial de 2014.

Dirceu, que teve uma distrofia muscular na região da cintura (coxa e abdômen), competia pela classe BC4, para atletas cadeirantes que não recebem assistência durante as partidas.

O CPB envia seu mais profundo sentimento à família e amigos enlutados e compartilha da dor e da tristeza com os mesmos."