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US Open é um ensaio do que será o mundo do tênis sem Federer e Nadal

Maiores tenistas da história não estão disputando o Grand Slam de NY

Redação Olimpitacos Publicado em 04/09/2020, às 14h22

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Roger Federer e Rafael Nadal não estão em Nova York neste ano - Julian Finney/Getty Images for Laver Cup
Roger Federer e Rafael Nadal não estão em Nova York neste ano - Julian Finney/Getty Images for Laver Cup

O US Open começou diferente na última segunda-feira. A ausência de público por causa da pandemia do novo coronavírus não foi a única mudança. É o primeiro Grand Slam sem Roger Federer e Rafael Nadal em 21 anos. O suíço é desfalque por causa de uma cirurgia no joelho enquanto o espanhol não viajou para Nova York por causa da pandemia.

Para muitos, a disputa em Flushing Meadows é um ensaio do que será o novo normal no mundo do tênis após a aposentadoria da dupla, considerada por muitos como os maiores da história.

"Um é muita classe, o outro é muita garra. Impressiona tanta a garra e atitude do Nadal quanto a facilidade de jogar tênis do Federer. Eu acho que eles, além de ser grandes jogadores, ele são marcas, muito bem trabalhadas, com um time bem competente por trás. São pessoas muito legais. Para você conseguir resultados, basta você jogar bem tênis, para você ser idolatrado como eles são, você precisa ter um algo a mais, e os dois têm, excesso de generosidade, preocupação com o outro, não é só um atleta", afirmou Fernando Meligeni ao time de contéudo da Betway.

"Para mim, Federer o maior de todos. Nadal a maior mentalidade que eu já vi em um jogador de tênis. Os dois têm um comprometimento muito grande com o seu esporte, e não só elevar o nível das suas carreiras, mas de um esporte como todo", completou João Zwetsch, ex-capitão do Brasil na Davis.

Novak Djokovic é o único representante do Big 3 nos Estados Unidos. No entanto, o sérvio parece estar distante do nível da popularidade de Nadal e Federer até para quem é do tênis. "A questão do carisma, da personalidade, o Federer e Nadal têm um algo mais que é até difícil explicar às vezes e que o Djokovic fica um pouco para trás", argumentou Zwetsch.

Fininho também vê dificuldade para o número 1 do mundo: "O caso Djokovic é engraçado. Uma das coisas mais divertidas vai ser se o Djokovic passar em números tanto o Nadal quanto o Federer, provavelmente, não vai ser rotulado como o maior de todos os tempos, a não ser que ele faça uma goleada".

Apesar do sucesso do trio atual, Meligeni acredita no surgimento de novos talentos. "Os grandes ídolos ficam para sempre, mas a gente espera que outros nomes vão aparecer. Hoje é muito difícil, mas vai aparecer alguém e vai apaixonar o mundo do tênis".

Betway