Astro testou positivo para o coronavírus após o evento com aglomeração
A festa surpresa de aniversário de Usain Bolt virou caso de polícia na Jamaica. A comemoração pelos 34 anos do astro reuniu mais de 20 pessoas, o que não é permitido no país, teve aglomeração, pessoas não utilizando máscaras e não respeitando as normas de distanciamento social recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Após o evento, o ex-velocista testou positivo para o novo coronavírus.
Após a repercussão, Christopher Tufton, ministro da saúde da Jamaica, e Andrew Holness, primeiro-ministro do país, comentaram o ocorrido durante entrevista virtual.
"A polícia está investigando todos os aspectos deste assunto [festa]. Ninguém está sendo tratado com isenção ou tratamento especial. Todos os jamaicanos têm um dever. Todos os que estão na esfera pública têm um dever ainda maior", declarou Holness.
A celebração organizada pela namorada de Bolt teria contado com a presença de convidados ilustres, como Sterling, atacante do Manchester City, Leon Bailey, jogador do Bayern Leverkusen, Christopher Martin, cantor de reggae, e Chris Gayle, jogador de críquete.
Tufton foi questionado sobre a presença de estrangeiros na Jamaica e se o grupo teria respeitado a quarentena de 14 dias imposta para todos que chegam ao país.
"Não tenho conhecimento de nenhum indivíduo específico entrando e violando as ordens de quarentena. Se tivermos informações, as regras se aplicariam neste caso, como em qualquer outro caso", respondeu.
Na segunda-feira, Bolt publicou um vídeo nas redes sociais em que tranquiliza os fãs, afirma não ter qualquer sintoma e diz que está cumprindo o isolamento social.