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Djokovic afirma que é "inaceitável" a obrigação da vacina

Número 1 do mundo diz que foi mal interpretado, mas voltou a ter um posicionamento polêmico

Redação Olimpitacos Publicado em 21/08/2020, às 13h28

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Novak Djokovic - Matthew Stockman/Getty Images
Novak Djokovic - Matthew Stockman/Getty Images

Durante a pandemia do novo coronavírus, Novak Djokovic segue colecionando polêmicas. O número 1 do mundo está em Nova York, nos Estados Unidos, para a disputa do US Open e falou pela primeira vez desde que se posicionou contra a vacinação em massa.

“Vejo que a mídia internacional tirou isso um pouco do contexto, dizendo que sou totalmente contra vacinas de qualquer tipo. Meu problema aqui com as vacinas é se alguém está me forçando a colocar algo no meu corpo. Isso eu não quero. Para mim, isso é inaceitável. Não sou contra vacinação de nenhum tipo, porque quem sou eu para falar de vacinas quando há pessoas que estiveram na área da medicina salvando vidas em todo o mundo? Tenho certeza de que existem vacinas com poucos efeitos colaterais que têm ajudado as pessoas e ajudado a impedir a propagação de algumas infecções ao redor do mundo", declarou em entrevista ao The New York Times.

"Como esperamos que isso resolva nosso problema quando este coronavírus está sofrendo mutações regularmente, pelo que entendi?", completou.

Após receber muitas críticas pela realização do Adria Tour, uma competição amistosa que não seguiu as recomendações de distanciamento social da OMS, o tenista sérvio testou positivo para a covid-19.

De acordo com Djokovic, os sintomas duraram de quatro a cinco dias. Ele revelou que não teve febre, mas que sentia cansaço e chegou a perder um pouco do paladar e do olfato. Preocupado com os efeitos do vírus no corpo, o líder do ranking da ATP explicou que já fez todos os exames possíveis e que vai seguir monitorando. "Não sabemos realmente com o que estamos lidando", afirmou.

Djokovic será o único representante do Big 3 em Nova York. Rafael Nadal optou por não disputar o Grand Slam norte-americano por causa da pandemia, enquanto Roger Federer se recupera de uma cirurgia no joelho. No entanto, a decisão de jogar nos Estados Unidos foi decidida de última hora e só aconteceu após receber garantias das autoridades europeia que não precisaria fazer quarentena ao retornar ao continente.

“Eu estava muito perto de não vir. Havia muitas incertezas. E ainda há, sim, muitas coisas que não são realmente claras. Eu quero jogar. Quer dizer, é por isso que estou aqui. Pessoalmente, não tenho medo de estar em uma situação de saúde arriscada e perigosa para mim. Se eu me sentisse assim, provavelmente não estaria aqui. Eu sou cauteloso, claro, e tenho que ser responsável e, claro, respeitar os regulamentos, regras e restrições como qualquer outra pessoa. Mas as coisas são imprevisíveis. Tudo pode acontecer na quadra de tênis ou fora dela", argumentou.