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8 de agosto de 2020 ou 20 de agosto de 2016?

Penúltimo dia teve a inédita conquista do futebol masculino e Isaquias Queiroz cumprindo a promessa

Redação Olimpitacos Publicado em 08/08/2020, às 10h00

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Jogadores brasileiros posam com a medalha de ouro - Clive Mason/Getty Images
Jogadores brasileiros posam com a medalha de ouro - Clive Mason/Getty Images

O penúltimo dia teve a inédita conquista da medalha do ouro no futebol masculino em uma final dramática contra a Alemanha, Isaquias Queiroz cumprindo a promessa para entrar para a história e um suado bronze no taekwondo.

Acabou... é ouro!!!

A seleção brasileira masculina de futebol chegou pressionada para a disputa dos Jogos Olímpicos. Além do incômodo jejum de nunca ter conquistado a medalha de ouro, o fantasma do vexame da Copa de 2014 ainda assombrava, afinal, mesmo sem ser o time principal, era o primeiro reencontro com a torcida após o  7 a 1. Para quebrar o tabu, Rogério Micale apostou em Neymar, Renato Augusto e Weverton, convocado após a lesão de Fernando Prass, como os atletas acima de 23 anos para fazer companhia para um elenco que tinha Gabriel Jesus, Gabigol e Marquinhos.

A campanha começou ruim e até mesmo a classificação para a segunda fase ficou ameaçada. Porém, a vaga veio e o futebol foi aparecendo uns poucos. O time se encontrou na goleada na semifinal contra Honduras. Na decisão, o Maracanã lotado esperava pelo duelo entre Brasil e Alemanha, que não tinha a mesma força da seleção campeã dois anos antes. O Brasil saiu na frente com um gol de falta de Neymar, mas levou o empate no 2º tempo e a decisão acabou indo para os pênaltis após a igualdade permanecer na prorrogação.

O goleiro Weverton defendeu a última cobrança dos alemães. Na sequência, Neymar acertou a quinta penalidade e selou a conquista da medalha de ouro. “Olha, tenho muita coisa para falar, mas ainda não encontrei palavras. Eu só tenho a agradecer a Deus, minha família, amigos, companheiros, pelos momentos difíceis na competição, onde fomos criticados. O quanto falaram da gente, respondemos com futebol. É uma das coisas mais felizes que aconteceram na minha vida. E agora, faz o quê? Vão ter que me engolir!”, declarou o camisa 10 ao SporTV.

Promessa cumprida

Isaquias Queiroz avisou que queria mais, vocês lembram? E ele cumpriu o prometido. Ao lado de Erlon de Souza, ele conquistou a prata no C2 1000m e fez história na Lagoa Rodrigues. O baiano se tornou o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas em uma mesma edição de Jogos Olímpicos. Ele também é o único a conseguir três pódios na canoa na mesma competição entre todos os atletas. O ouro ficou com os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey. Ianchuck e Mishchuk, da Ucrânia, levaram o bronze.

“Eu me sinto realizado. Meu objetivo era ter as três provas. Dedico para todo mundo que me ajudou. Estou orgulhoso e feliz por quebrar esse recorde como atleta brasileiro. Não é só meu. Minha equipe toda está de parabéns. Não é só para mim. Estou satisfeito e muito feliz. Vim com um objetivo. Agradeço primeiro ao Comitê Olímpico, que trouxe o Jesús [Morlán], esse apoio. Tivemos recorde de público aqui “, comemorou Isaquias Queiroz em entrevista ao SporTV.

Bronze nos últimos segundos

Com apenas 23 anos, Maicon Andrade conseguiu uma virada nos minutos finais contra o britânico Mahama Cho e venceu o combate por 5 a 4 para conquistar a medalha de bronze na categoria acima de 87 kg no taekwondo. Foi a segunda conquista do Brasil na modalidade na história dos Jogos. Natália Falavigna foi a pioneira com o terceiro lugar em Pequim-2008.

"Vamos conseguir visibilidade para o meu esporte. Era tudo que eu queria. Sonho realizado em nome da minha pátria e da minha família. É um sonho! Não tem como descrever. Só quem é atleta sabe como é isso. Aqui dentro é só alegria. É uma brincadeira, é diversão. Duro é no CT, onde tomo porrada todo dia. Quero agradecer a todos da minha equipe. Moro em são Caetano do Sul e as pessoas devem estar felizes agora", afirmou o taekwondista de Ribeirão das Neves (MG).