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Testeira

4 de agosto de 2020 ou 16 de agosto de 2016?

Brilho de Simone Biles, ouro inédito no boxe e prata na canoagem foram os destaques

Redação Olimpitacos Publicado em 04/08/2020, às 10h00

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Simone Biles conquistou a medalha de ouro no solo no Rio-2016 - Julian Finney/Getty Images
Simone Biles conquistou a medalha de ouro no solo no Rio-2016 - Julian Finney/Getty Images

O 11º dia da Olimpíada teve o brilho da despedida de Simone Biles, ganhando o rótulo de “rainha do Rio” e encantando todos com a sua precisão. O Hino Nacional tocou com uma conquista inédita no boxe e ficou perto de ser ouvido novamente na prata na canoagem com Isaquias Queiroz.

Pequena notável

Aos 19 anos, Simone Biles desembarcou no Rio de Janeiro como dona de 10 medalhas em Mundial, mas sem nunca ter conquistado uma medalha olímpica. Pressão? Não para a norte-americana. A ginasta esbanjou simpatia e muito talento. Após três ouros (equipes, individual geral e salto) e um bronze (trave), Biles chegou para a disputa do solo, sua última prova no Brasil, com o favoritismo ainda maior e não decepcionou. Aplaudida de pé, ela anotou 15.966 e subiu no alto do pódio mais uma vez. “Pulverizamos alguns recordes aqui e isso nos deixa muito animadas. Nunca imaginamos isso, mas é empolgante. Estamos no topo e foi para isso que treinamos para essa Olimpíada. Agora fico no Rio para me divertir um pouco até a cerimônia de encerramento. Quero ir ao Cristo Redentor, à praia e comer pizza de pepperoni. Quero ser um um pouco normal agora”, afirmou ao SporTV.

Canoa de prata

O currículo de Isaquias Queiroz já tinha três títulos mundiais antes do Rio-2016, mas ele ainda era desconhecido para o grande público. Porém, ele tratou de mostrar as suas credenciais logo na sua primeira prova e conquistou a medalha de prata na disputa do C1 1000 m, pódio inédito na modalidade para o Brasil. Só o alemão Sebastian Brendel, campeão mundial e olímpico, foi mais rápido que o baiano. O bronze ficou com o ucraniano Serghei Tarnovski.É muito gratificante. É medalha de prata, mas para mim tem gosto de ouro. É uma batalha que venho trilhando há muitos anos. Vem mais por aí. Vamos esperar. Quero sair daqui com três medalhas no peito”, prometeu em entrevista ao SporTV. Vamos mostrar como se desenrolou essa promessa nos próximos dias....

Nocaute de ouro

Quando subiu no ringue no Riocentro, Robson Conceição carregava derrota na estreia nas duas outras participações olímpicas (Pequim-2008 e Londres-2012). O boxeador baiano deixou para fazer história no Brasil. Na decisão, o atleta venceu o francês Sofiane Oumiha  por decisão unânime, com 3 a 0 (30-27, 29-28 e 29-28). “Estou vivendo um sonho. Agradeço ao povo brasileiro pelo apoio. Ainda não caí na real. Tive uma infância humilde, mas graças a Deus, nunca me faltou o pão de cada dia. E essa minha luta diária, de acordar cedo, ir para a escola e ajudar a minha avó na feira, hoje, foi recompensada por isso. Hoje sou campeão olímpico! Agradeço a todos que me apoiaram, às mensagens positivas, ao bairro de Boa Vista de São Caetano... Essa medalha não é só meu sucesso, é sucesso de minha família, meus amigos, treinadores…”, afirmou ao SporTV.