Sportbuzz
Busca
Facebook SportbuzzTwitter SportbuzzYoutube SportbuzzInstagram SportbuzzTelegram SportbuzzSpotify SportbuzzTiktok Sportbuzz
Testeira

3 de agosto de 2020 ou 15 de agosto de 2016?

O 10º dia teve ouro de Thiago Braz, prata de Arthur Zanetti e bronze de Poliana Okimoto, e torcida para juiz

Redação Olimpitacos Publicado em 03/08/2020, às 10h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Paul Gilham/Getty Images - Thiago Braz conquistou a medalha de ouro no salto com vara
Paul Gilham/Getty Images - Thiago Braz conquistou a medalha de ouro no salto com vara

O décimo dia teve toda a irreverência do brasileiro na torcida do boxe, além de ouro voador que fez história no Engenhão. A Cidade Maravilhosa também viu um pequeno virar do tamanho do Cristo para escrever seu nome na ginástica brasileira mais uma vez. E ainda teve um bronze diretamente da praia de Copacabana.


Recorde  e pressão para francês

Thiago Braz chegou para a disputa do salto com vara nos Jogos do Rio de Janeiro pressionado pela própria irregularidade. O atleta de Marília costumava brilhar em competições menos importantes, mas acabou deixando a sua melhor performance para um grande palco e um público fiel. O lugar de herói naquela noite no Engenhão era de Braz, que resolveu apostar todas as fichas, subiu o sarrafo para 6,03 m, sendo que nunca tinha saltado acima dos 6 metros na carreira, para tentar passar pela marca de 5,98 m registrada por Renaud Lavillenie nas tentativas anteriores. O brasileiro conseguiu passar e deixou o papel de vilão da história para o francês, que ficou irritado ao sentir a vaia do público na sua tentativa de superar Braz. Não teve jeito, o ouro e o novo recorde olímpico eram do dono da festa.

“Agradeço muito a Deus por tudo, por esse momento. É uma oportunidade incrível. As pessoas acreditaram em mim, estavam do meu lado me apoiando. Poder completar uma prova com recorde pessoal e recorde olímpico, ganhando medalha de ouro... É inexplicável”, comemorou.



Uma prata de campeão

Ouro nas argolas em Londres-2012, Arthur Zanetti chegou candidatíssimo a brigar pelo bicampeonato. O paulista repetiu o cenário de quatro anos antes, conseguiu passar para final na quinta posição, o que faria dele o último a se apresentar na decisão. Os olhos atentos do público acompanhavam uma execução que teria que ser perfeita para superar a grande nota do grego Eleftherios Petrounias. Os 15,7666 pontos de Zanetti não foram suficientes para bater os 16,000 do rival, mas garantiram a medalha de prata. O bronze foi para o russo Denis Ablyazin.

“Essa medalha tem gosto especial por ser em casa, pelo tanto que trabalhei. O problema de muita gente é só julgar o ouro. Estar em uma final já é grande coisa. Vocês não sabem o que eu passei para estar aqui e ganhar essa medalha. Veio a prata, estou muto feliz. Acho que é um resultado incrível. Vai ficar na minha memória”, declarou.

Copacabana de bronze

Poliana Okimoto bateu na quarta colocação na chegada da maratona aquática no Forte de Copacabana. Porém, o gostinho de "quase" durou pouco, já que a francesa Aurelie Muller, que chegou em segundo, foi desclassificada por ter se apoiado na italiana Rachele Bruni, terceira colocada. Com isso, a nadadora da Itália herdou a prata e a bronze ficou com a brasileira. O topo do pódio ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal, que sobrou e chegou com 16 segundos de vantagem. Outra brasileira na prova, Ana Marcela Cunha chegou em 11º lugar. Porém, em Tóquio, ela é a grande esperança de medalha do Brasil nesta prova.

Quem é o brasileiro na disputa?

“Juiz, juiz, juiz...”, "Rosário é melhor que Neymar", "Rosário é sinistro", "1, 2, 3, 4, 5 mil, quem manda nessa p... é o Rosário do Brasil"...  Toda a irreverência do brasileiro ficou clara na disputa do boxe no Pavilhão 6 do Riocentro quando a torcida não teve dúvida em eleger o juiz brasileiro Jones Kennedy Rosário como alvo da torcida quando não tinha nenhum outro representante verde e amarelo na disputa. Toda vez que os combates eram paralisados e Rosário estava na torcida, ele escutava gritos da arquibancada. Na época, ele confessou que “a vontade era de levantar a mão e agradecer”, mas que não podia.