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Testeira

25 de julho de 2020 ou 6 de agosto de 2016?

Primeira medalha do Brasil, Dama de Ferro em ação, uma lição de vida e uma queda dolorida, surpresas do primeiro dia de competição no Rio

Gisèle de Oliveira Publicado em 25/07/2020, às 10h00

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A primeira medalha do Brasil, a prata na mão de Felipe Wu - Sam Greenwood/Equipa
A primeira medalha do Brasil, a prata na mão de Felipe Wu - Sam Greenwood/Equipa

Este dia 25 tem um sabor meio amargo para os apaixonados por esportes olímpicos, como nós. Afinal, hoje começariam as competições da Olimpíada de Tóquio-2020, adiada para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus. Mas vamos fazer uma viagem no tempo e relembrar os destaques do primeiro dia dos Jogos do Rio-2016. Não dizem que recordar é viver? Então vem com a gente matar a saudade...

A primeira medalha do Brasil
Logo no primeiro dia de disputas após a Cerimônia de Abertura, o Brasil levou sua primeira medalha. Em uma decisão acirrada, o paulista Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10m, para delírio da torcida, que levou o clima de futebol a Deodoro. Foi também no tiro esportivo que saiu o primeiro ouro geral dos Jogos. Então com apenas 19 anos, a norte-americana Virginia Thrasher venceu a final da carabina de 10m e subiu ao lugar mais alto do pódio. “Foi bastante tenso, meu coração estava disparado, mas não mudaria nada”, disse Virginia.

Dama de Ferro vai à forra
Conhecida como a Dama de Ferro da natação por disputar e vencer inúmeras provas em competições tão importantes quanto Mundiais da modalidade, Katinka Hosszu chegou ao Rio – sua quarta Olimpíada – sem nunca ter ganhado sequer uma medalha olímpica. Mas logo no primeiro dia a húngara mostrou que não estava para brincadeiras. Além de conquistar o ouro nos 400m medley, ela ainda quebrou o recorde mundial da distância por dois segundos, levando à loucura o público e o seu então marido e treinador, Shane Tusup. “É louco imaginar que fui capaz de nadar dois segundos mais rápido que qualquer uma já tenha nadado”, falou Katinka, que ainda faturou mais dois ouros e uma prata na edição brasileira dos Jogos.

Lição de vida com o time de refugiados
A síria Yusra Mardini, então com 18 anos, foi a primeira atleta do time de refugiados a competir nos Jogos do Rio. A nadadora ficou apenas com a 41ª melhor marca nos 100m borboleta e não avançou às semifinais, mas ela já era uma vitoriosa somente por estar ali, sua grande conquista havia acontecido anos antes. Ao fugir da guerra que assolava seu país, Yusra e sua irmã, Sarah, tiveram de fazer a travessia entre Turquia e Grécia a nado, e ainda por cima puxando o barco que levava integrantes de sua família. Foram três horas e meia nas águas do Mediterrâneo em busca da sobrevivência. "Competir com grandes campeões é empolgante, e estar nos Jogos Olímpicos é tudo que eu quis na vida", comemorou.

Essa doeu...
Uma das imagens mais chocantes do primeiro dia da Olimpíada do Rio foi a queda do ginasta Samir Ait Said. A equipe francesa estava em sua segunda rotação e Said foi para o salto sobre a mesa. Na aterrissagem, ele caiu de mau jeito e fraturou a tíbia esquerda, deixando parte de sua perna pendurada, para desespero de seus colegas de time e de quem assistia.

O vídeo abaixo contém imagens fortes!