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Colunistas / Olimpitacos / Saudade, Olimpíada

24 de julho de 2020 ou 4 de agosto de 2016?

Já que hoje não vamos ter a Cerimônia de Abertura dos Jogos de Tóquio, que tal relembrar como foi o espetáculo há 4 anos no Rio?

Gisèle de Oliveira Publicado em 24/07/2020, às 10h00

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A belíssima pira olímpica dos Jogos do Rio-2016 - Alex Ferro/Rio 2016
A belíssima pira olímpica dos Jogos do Rio-2016 - Alex Ferro/Rio 2016

Para quem é apaixonado por Olimpíadas como a gente, basta lembrar que nesta sexta-feira, 24, estaríamos assistindo à Cerimônia de Abertura dos Jogos de Tóquio para bater uma tristeeeza. Mas eu convido você a deixar a melancolia de lado e voltar quatro anos no tempo, para o estádio Maracanã, e rever uma das mais belas aberturas de Jogos Olímpicos da história, “com suas cores, por seus fogos de artifício, por sua música, por sua gente, pelo Cristo Redentor, aliás ao fundo como perfeito protetor, ícone universal de uma cidade na qual cabem vários mundos”, escreveu na época o jornal argentino Clarín. E eles estavam certíssimos...

Confesso que senti um arrepio atrás do outro ao rever a cerimônia para escrever este texto e pinçar destaques. Vou citar alguns, mas recomendo tirar um tempinho para assistir ao espetáculo completo e se encantar com a übermodel Gisele Bündchen desfilando ao som de Garota de Ipanema, clássico da Bossa Nova de autoria dos imortais Tom Jobim e Vinicius de Morais, reverenciar Paulinho da Viola entoando o Hino Nacional, se deliciar com Zeca Pagodinho, cantar junto de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta e se esbaldar com o desfile de escolas de samba do Rio.

Já não fosse tudo isso suficiente, ainda tivemos o pitoresco Pita Nikolas Taufatofua, que ficou conhecido como o besuntado de Tonga. Lembra dele? A entrada das delegações ainda nos brindou com a alegria de Michael Phelps que, além de levar a bandeira dos Estados Unidos, pôde participar pela primeira vez de uma Cerimônia de Abertura apenas na sua quinta Olimpíada. Quem também esbanjou carisma foi Rafael Nadal, responsável por conduzir o pavilhão espanhol. Sem falar no Time de Refugiados, que foi menos celebrado apenas que os atletas brasileiros. Quando o público viu Yane Marques carregando a bandeira do Brasil à frente da delegação nacional, o Maracanã foi ao delírio.

Dizem que o melhor sempre fica para o final, e foi difícil segurar a emoção ao rever Gustavo Kuerten adentrando ao estádio com a tocha olímpica. Com um sorriso que parecia tomar conta de todo o seu rosto, o tricampeão de Roland Garros passou a chama sagrada para a rainha Hortência que a entregou a Vanderlei Cordeiro de Lima, e não poderia haver alguém mais merecedor para protagonizar o grande momento da Cerimônia de Abertura. Aí foi difícil segurar as lágrimas ao ver Vanderlei – único atleta brasileiro a receber do Comitê Olímpico Internacional a medalha Pierre de Coubertin – acender a belíssima pira olímpica, que mais parecia um sol em movimento a iluminar os atletas que começariam a partir dali a escrever uma nova história dos Jogos.

A partir de amanhã a gente vai relembrar também as grandes conquistas e momentos marcantes ao longo dos dias da Olimpíada do Rio. Não deixe de conferir...

Assista à Cerimônia de Abertura completa:

Veja como foi a participação de Gisele Bündchen:

Relembre o besuntado de Tonga: