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1º de agosto de 2020 ou 13 de agosto de 2016?

Despedida de Michael Phelps e a superação da etíope Etenesh Diro marcam 8º dia

Redação Olimpitacos Publicado em 01/08/2020, às 10h00

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Nathan Adrian, Michael Phelps, Ryan Murphy e Cody Miller agradecem ao Rio de Janeiro - Adam Pretty/Getty Images
Nathan Adrian, Michael Phelps, Ryan Murphy e Cody Miller agradecem ao Rio de Janeiro - Adam Pretty/Getty Images

O oitavo dia de disputas no Rio de Janeiro teve a despedida do maior nome da história da natação e, para muitos, da história dos Jogos Olímpicos. Além disso, o público pode presenciar uma das inúmeras histórias que comprovam que o verdadeiro espírito da Olimpíada não está apenas nos pódios.

Glória eterna
Antes de Michael Phelps cair na piscina do Maria Lenk para a disputa do revezamento 4x100m medley no último dia de disputas da natação, ninguém mais pensava em tempo, recorde ou pódio, todos sabiam que iriam acompanhar um momento histórico, era a despedida do maior nome da história da natação, ninguém foi tão vitorioso quanto o norte-americano. Era necessário desfrutar do momento. Phelps foi o terceiro a entrar na água, depois de Ryan Murphy e Cody Miller, e tratou de levar o time dos EUA da segunda para a primeira posição. Nathan Adrian fechou o revezamento e garantiu a conquista da 23º ouro de Phelps em Jogos Olímpicos. Ao todo, o fenômeno da natação conquistou 28 medalhas (23 ouros, três pratas e dois bronzes).
Na comemoração, o sorriso veio acompanhado de muitas lágrimas. O sentimento era de dever cumprido, mesmo parecendo não ter notado que o quarteto tinha acabado de estabelecer o novo recorde da prova (3m27s95). Após subir ao pódio pela última vez, ele carregou um cartaz em que dizia “Obrigado, Rio”.

“Como eu gostaria de encerrar minha carreira? Eu queria encerrar do meu jeito. Eu fui capaz de trabalhar muito, de fazer bons tempos, fiz sacrifícios. Eu acabei recompensado, e não tem nada melhor que isso”, declarou o campeão.

Espírito olímpico
A história dos Jogos não é feita apenas por quem é mais rápido ou mais forte, é contada por toda história de superação que ajuda a construir o verdadeiro espírito olímpico. A etíope Etenesh Diro entrou para esse hall ao não desistir da disputa dos 3.000 com obstáculos mesmo descalça. Ela perdeu a sapatilha do pé direito durante a disputa da eliminatória na metade final da prova quando a rival jamaicana Aisha Praught tropeçou e acabou tirando o seu calçado. Diro ainda tentou recolocar, mas ao ver as adversárias passando, desistiu, tirou a meia e terminou a prova na 7ª colocação, ovacionada pelo público presente no estádio do Engenhão.