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Olimpíadas / NÃO SE ARREPENDE!

Simone Biles volta a falar após desistir de competir nas Olimpíadas: "Pequeno preço a pagar"

Principal ginasta dos Estados Unidos, Simone Biles preferiu cuidar da sua saúde mental ao invés de competir nas Olimpíadas

Redação Publicado em 20/08/2021, às 08h28

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Simone Biles durante a disputa das Olimpíadas - GettyImages
Simone Biles durante a disputa das Olimpíadas - GettyImages

A desistência de SimoneBiles em competir em praticamente todos os aparelhos durante as Olimpíadas pegou muita gente de surpresa. A americana, principal ginasta do seu país, preferiu cuidar da sua saúde mental, que segundo ela, estava desconectada com o corpo.

Apesar da decisão, Simone Biles não se arrepende, e disse que "não mudaria nada" se disputasse, e até mesmo se vencesse, todas as provas das Olimpíadas. Ficando fora de cinco finais, a ginasta teve um "bloqueio mental", mas ainda assim conquistou medalhas nessa edição.

Inclusive, a própria Simone intitulou essa decisão como "um pequeno preço a pagar" se essa atitude puder despertar em outros que todos têm de dizer "tudo bem que tudo não esteja bem" não importa o quão forte sejam os holofotes.

Essa reflexão da ginasta vai fazer parte do Gold Over America Tour pós-olímpico, onde ela será a atração principal neste outono. A exposição acontece em 35 cidades, começando em Tucson, no Arizona, no dia 21 de setembro e vai contar com elementos de ginástica e dança.

No entanto, além disso, o evento também vai apresentar um segmento liderado pela ex-ginasta da UCLA Katelyn Ohashi sobre a importância de cuidar de sua saúde mental, e é aí que Simone Biles entra.

"Eu não mudaria nada pelo mundo. Eu dei uma brecha para que os atletas falassem sobre saúde mental e sobre seu bem-estar e compreender que você pode se colocar em primeiro lugar, antes do atleta", disse antes de completar.

"Queríamos tornar (o gesto) o mais identificável possível e fazer com que as crianças saibam que estamos passando por essas coisas", concluiu Simone Biles, reforçando sua tentativa de tornar essa discussão normal, e humanizar até os mais consagrados atletas.