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Olimpíadas / GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA

Rebeca Andrade revela tática de 'esconder o jogo' antes da apresentação no salto: "Melhor surpreender aqui"

Todos estavam curiosos para saber o que Rebeca Andrade iria apresentar no salto, mas só descobriram na hora

Redação Publicado em 01/08/2021, às 16h56

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Rebeca Andrade durante a apresentação no salto - GettyImages
Rebeca Andrade durante a apresentação no salto - GettyImages

Neste domingo, 1, RebecaAndrade levou mais alegria aos rostos brasileiros depois de conquistar a medalha de ouro no salto, na ginástica artística feminina nas Olimpíadas. Antes da apresentação, a curiosidade era pra saber a tática da ginasta, que impressionou.

Não se falava de outra coisa nas redes sociais, torcida e imprensa se questionavam quais seriam os saltos que Rebeca Andrade daria para chegar ao pódio olímpico. Como teve um histórico de lesões, a dúvida era se ela iria arriscar em alguma manobra.

No entanto, do lado de Rebeca, a brasileira não tinha dúvidas, e na final, fez todos os saltos que queria, um Cheng e um Amanar, e garantiu o ouro inédito. Depois disso, ela contou que evitou anunciar os saltos por uma questão de estratégia.

A ideia da brasileira que fez história por duas vezes nessas Olimpíadas era impressionar os juízes durante a final, sem que eles esperassem que algo fosse feito.

"Eu pensei em usar todas as cartas que eu tinha. Eu saltei uma dupla e meia, que as pessoas achavam que eu não saltaria. Por conta do joelho. Mas eu treinei muito, eu estava preparada. Se eu ficasse pensando isso, eu não faria mais ginástica. Eu estava bem, preparada. Estava pronta para fazer, fui lá e fiz. Com o Cheng, eu estava treinada. Não colocava na internet porque é muito melhor surpreender aqui, com todo mundo vendo, do que eu falar na internet. Acho muito mais gostoso de curtir. Usar tudo o que a gente tinha foi uma decisão muito fácil", disse Rebeca ao "SporTV" depois da decisão.

Antes da apresentação, Rebeca Andrade parecia bem concentrada, como se estivesse conversando com ela mesma. Segundo ela, essa é uma tática importante adotada para mentalizar os exercícios e manter a confiança para chegar ao objetivo final.

"Eu sempre falo. Quando eu converso comigo, as coisas funcionam melhor. Antes das competições, eu sempre oro, medito, uma das táticas que a minha psicóloga ajuda bastante. Eu sempre falo: 'Vamos lá, Re, confia, acredita. Você treinou muito para isso'. E eu peço proteção a Deus. Acho que é o mais importante, para que nada de ruim aconteça, nem para mim, nem para nenhuma das meninas. Normalmente, é isso o que eu falo mesmo. Eu tenho isso dentro de mim. Eu já treinei muito, sei que estou pronta, preparada. Só preciso confiar que vou fazer bem", contou.

Dessa forma, a concentração de Rebeca não para por ái. Isso porque ela ainda tem a chance de fazer mais história nesta segunda-feira, 2, quando a ginasta de 22 anos vai se apresentar no solo, mais uma vez com o "Baile de Favela" tocando em Tóquio.

Depois de dar um passo em falso fora do solo na apresentação do individual geral, quando levou a medalha de prata, a ginasta tenta não se pressionar na busca por mais um ouro.

"Eu busco sempre fazer meu melhor. Eu dei tudo de mim na decisão do individual. Dei tanto que até saí do solo. Eu vou fazer o meu melhor. Se a medalha vier, vou ser grata. Se não vier, também está tudo bem. Isso é o esporte. Vou estar lá para fazer o meu melhor, meu 100%. Espero ficar dentro do solo – por favor, Deus! Mas o resultado é consequência. Quando você está fazendo, você não pode pensar em um milhão de coisas, precisa fazer. Um elemento atrás do outro, um dia após o outro", afirmou a ginasta.