Bronze nos 50m livre, nadador brasileiro critica medida da seleção pelo não uso do agasalho do Time Brasil no pódio do futebol masculino
A decisão da CBF em mandar a seleção olímpica ao pódio do futebol masculino sem o uniforme do Time Brasil na Tóquio 2020, neste sábado, 7, foi criticada pelo nadador Bruno Fratus, bronze nos 50m livre.
Em comentário no Twitter, respondendo a nota do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Fratus criticou a atitude da entidade brasileira de futebol e dos jogadores por estarem “desconexos” com as consequências da decisão na cerimônia do pódio.
“A mensagem foi clara: não fazem parte do time e não fazem questão. Também estão completamente desconexos e alienados as consequências que isso pode gerar a inúmeros atletas que não são milionários como eles”, escreveu.
A mensagem foi clara: não fazem parte do time e não fazem questão.
— Bruno Fratus (@BFratus) August 8, 2021
Também estão completamente desconexos e alienados as consequências que isso pode gerar a inúmeros atletas que não são milionários como eles.
Jorge Bichara, diretor de esportes do COB, afirmou em coletiva de imprensa que vai acionar a esfera jurídica contra a CBF pelo não uso do agasalho da patrocinadora. Ao receber a medalha de ouro, a seleção olímpica usou o uniforme amarrado na cintura. Após a medida, o Comitê do Brasil emitiu uma nota criticando a entidade do futebol:
“O Comitê Olímpico do Brasil repudia a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos jogadores da seleção de futebol durante a cerimônia de premiação do torneio masculino.
No momento, as energias do Comitê estão totalmente voltadas para a manutenção dos trabalhos que resultaram na melhor participação brasileira na História das Olimpíadas.
Por este motivo, apenas após o encerramento dos Jogos o COB tornará públicas as medidas que serão tomadas para preservar os direitos do Movimento Olímpico, dos demais atletas e dos nossos patrocinadores”.