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Olimpíadas / TUDO CERTO!

Diretor técnico diz que não houve erro em eliminação de Medina: 'Resultado está certo'

Brasileiro perdeu a semifinal do torneio olímpico de surfe para o japonês Kanoa Igarashi

Redação Publicado em 27/07/2021, às 19h30 - Atualizado às 19h40

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Medina foi eliminado da semifinal do surfe - Getty Images
Medina foi eliminado da semifinal do surfe - Getty Images

Na madrugada desta terça-feira, 27, Gabriel Medina foi eliminado na semifinal do torneio de surfe dos Jogos Olímpicos de Tóquio de uma maneira muito controversa. No último aéreo feito na bateria, o surfista japonês Kanoa Igarashi, adversário do brasileiro, conseguiu a segunda maior nota da competição, 9.33, o que sacou Medina da fase.

Após a prova, Yasmin Brunet, namorada de Gabriel, e o próprio surfista, reclamaram da pontuação em suas redes sociais. O assunto logo virou pauta no mundo todo e diversos internautas classificaram a eliminação como “roubada”. Para comentaristas do Grupo Globo, o aéreo do surfista japonês foi realmente excelente, mas talvez não merecesse uma nota melhor do que a mesma manobra produzida pelo brasileiro.

Com toda a repercussão gerada, o diretor técnico da Associação Internacional de Surfe, Erik Krammer, comentou sobre a polêmica ao jornal ‘O Globo’ e expressou sua opinião sobre a pontuação da semifinal, dizendo que, para ele, Medina não foi prejudicado pela arbitragem.

“Eu acho que o resultado está certo. Mas não posso falar que Medina está errado porque ele tem outra opinião. E muitos brasileiros e outros no mundo podem achar que o Medina ganhou. Haverá outros que pensam que não. As opiniões são diferentes mesmo. Isso pode acontecer. O juízes vão analisar a apresentação e podem ter opiniões diferentes. Eu, como diretor técnico, respeito. Todos olham as ondas, dão suas opiniões e se têm dúvidas podem ver o replay. Mudam a nota ou não. Mas, no final, a nota é a do juiz. E isso é muito importante”, comentou Erik, que é ex-árbitro.

“Você pode colocar os cinco melhores juízes do mundo juntos e vão ter opiniões diferentes. Às vezes serão iguais. Isso é a beleza do nosso esporte e entendo que também é a complexidade do nosso esporte”, encerrou.