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Presidente do Palmeiras quebra o silêncio sobre reforços e manda recado para torcida

Presidente do Palmeiras comentou sobre a chegada de reforços e críticas da torcida

Redação Publicado em 17/06/2021, às 18h18 - Atualizado às 18h41

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Presidente do Palmeiras falou sobre reforços e mandou recado para torcida - Cesar Greco / Palmeiras
Presidente do Palmeiras falou sobre reforços e mandou recado para torcida - Cesar Greco / Palmeiras

O Palmeirasé um dos times que menos investiram em contratações para essa temporada. A equipe paulista trouxe apenas Danilo Barbosa para o elenco de Abel Ferreira e tentou a chegada de um novo atacante, porém acabou se frustrando com as pedidas e desistiu das negociações. 

Em entrevista para a "Rádio 9 de Julho", Maurício Galiotte abriu o jogo sobre os motivos de não ter trazido mais reforços para o Palmeiras nesta temporada. O presidente da equipe alviverde explicou a cautela do Verdão no mercado de transferências e mandou um recado para a torcida.

"Precisamos de responsabilidade financeira, o gestor precisa ser responsável. Eu também sou torcedor, quero um time imbatível também. Mas temos de ter equilíbrio. O gestor é torcedor. O torcedor não necessariamente é gestor, ele quer ganhar. Nós também, mas temos de ter ponderação. Estamos ainda atravessando um momento delicado, de pandemia", afirmou. 

Ele ainda seguiu: "O Allianz Parque está fechado, caíram Avanti e o número de sócios no clube, o que é natural pelas dificuldades. É um grupo ainda de qualidade, o mesmo que conquistou títulos na temporada passada. Temos de pensar em melhorar, em algo mais. Em ter sempre um time melhor do que o de hoje. Seria muito simples, faltam seis meses para acabar meu mandato. Sair contratando seria irresponsável de minha parte, porque criaria um problema para o Palmeiras. A situação financeira é delicada".

"Importante falar ao torcedor. Todos os times no mundo precisam de reforços, o Palmeiras não é diferente. O fato é que contratar não é tão simples. Precisamos de algumas avaliações. Primeiro temos de entender onde está a carência. Depois desta análise, vemos se nas categorias de base temos jogadores para atender a demanda. Então vamos ao mercado e aí precisamos de muita responsabilidade. Vocês veem exemplos de vários clubes no Brasil que acabam fazendo coisas em termos de investimento e comprometem o clube por vários anos", completou. 

Como argumento para a torcida, Maurício Galiotte também citou algumas dívidas milionárias que o Palmeiras possui. Segundo o presidente do Verdão, em algum momento, alguém teria que pagar débitos referentes ao passado e ele escolheu ir por esse caminho. 

"O Palmeiras tem uma situação econômica equilibrada. O palmeirense não precisa se preocupar com a situação financeira nos próximos anos. Temos um ativo intangível com os jogadores que revelamos. Com dois ou três jogadores temos uma situação absolutamente equilibrada e tranquila para os próximos meses. É fato. Atravessamos uma pandemia e ainda estamos, com 25%, 30% das receitas reduzidas no ano passado e se repete neste ano. Eu poderia fazer algo aqui para se definir no futuro e alguém paga um dia. Mas não vou fazer, vou trabalhar de maneira responsável", explicou. 

"Estou pagando uma conta de R$ 50 milhões de um jogador comprado em 2012. Na segunda-feira tenho de pagar o boleto. Estou pagando ao Angeloni, estava em R$ 60 milhões, fizemos um acordo para R$ 48 milhões... eu poderia contratar com este dinheiro? Poderia, mas tenho compromisso. Isto vem de 2012. Agora tem que pagar, alguém ia pagar em algum momento. Ninguém levantou a mão. É do clube. São situações importantes para que todos saibam. O Palmeiras é eterno, temos de ter equilíbrio, responsabilidade e saber o que estamos fazendo", finalizou.